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Kiev afirma que acordo com EUA é preliminar e não será assinado sem garantias de segurança

Donald Trump demonstrou interesse em explorar reservas minerais da Ucrânia

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 26 de fevereiro de 2025 às 11h09.

Última atualização em 26 de fevereiro de 2025 às 11h11.

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denys Shmygal, afirmou nesta quarta-feira, 26, que foi delineada com os Estados Unidos uma "variante final" do acordo para alocar os lucros da exploração dos recursos naturais ucranianos a um fundo de investimento comum, mas insistiu que Kiev não assinará nenhum documento que não inclua garantias de segurança por parte de Washington.

"Não consideramos assinar nenhum acordo sem garantias de segurança", disse Shmygal à televisão ucraniana, em declarações citadas pela agência de notícias estatal local “Ukrinform”.

"No momento, o acordo está sendo chamado de 'Acordo sobre o estabelecimento de normas e condições para investimento em um fundo para a reconstrução da Ucrânia'", explicou.

"Na verdade, trata-se de um acordo preliminar que determina as ações legais para a futura criação de um fundo de investimento para a reconstrução da Ucrânia", acrescentou.

O primeiro-ministro ucraniano disse ainda que seu país e os EUA terão direitos e obrigações iguais no fundo, tanto na tomada de decisões quanto na contribuição de capital.

“O ponto 10 do convênio também fala sobre como o acordo sobre o fundo é um elemento integral da arquitetura de acordos bilaterais e multilaterais, bem como medidas concretas para alcançar uma paz duradoura e fortalecer a estabilidade econômica e de segurança”, ressaltou o chefe do governo ucraniano.

Shymgal se pronunciou assim depois que autoridades ucranianas disseram a vários meios de comunicação na noite passada que um acordo havia sido alcançado.

O presidente dos EUA, Donald Trump, confirmou que tal acordo era iminente e disse que seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, estaria em Washington na sexta-feira para assiná-lo.

De acordo com a versão final do acordo, ao qual a imprensa teve acesso, este não inclui as garantias de segurança dos EUA que Shmygal exigiu novamente nesta quarta-feira.

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