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Ki-moon pede proteção de civis em conflito no Iêmen

Em um comunicado, Ban condenou um bombardeio aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita


	Ban Ki-moon: ele condenou também o foguete lançado sobre Najran (sul da Arábia Saudita) por rebeldes huthis do Iêmen
 (Andreas Solaro/AFP)

Ban Ki-moon: ele condenou também o foguete lançado sobre Najran (sul da Arábia Saudita) por rebeldes huthis do Iêmen (Andreas Solaro/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 20h57.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a pedir nesta quarta-feira (17) que as partes em confronto no Iêmen não ataquem civis e voltem rapidamente à mesa de negociações.

Em um comunicado, Ban condenou um bombardeio aéreo da coalizão liderada pela Arábia Saudita, que destruiu uma casa na cidade de Nehm, ao leste de Sanaa, matando nove pessoas.

Condenou também o foguete lançado sobre Najran (sul da Arábia Saudita) por rebeldes huthis do Iêmen, deixando sete mortos nesta terça.

Trata-se do maior número de civis mortos no reino saudita desde que esse país assumiu a condução, em março de 2015, de uma coalizão militar árabe que apoia o presidente iemenita contra os rebeldes xiitas huthis.

Ban "lembra todas as partes da absoluta necessidade de proteger os civis e de respeitar suas obrigações em relação às leis humanitárias internacionais", de acordo com o comunicado.

"Os civis, incluindo as crianças, são os que pagam o preço mais alto nesse conflito", afirma o secretário-geral da ONU, que disse estar muito preocupado com "a escalada de incursões aéreas e combates terrestres" desde que as negociações de paz, desenvolvidas no Kuwait sob a bandeira das Nações Unidas, foram suspensas, em 6 de agosto.

Todos os beligerantes deveriam "cessar imediatamente as hostilidades", e os participantes iemenitas nas negociações, "retomar as discussões diretas" com a ajuda do mediador Ismail Uld Sheikh Ahmed.

Na próxima quarta (24), Ahmed informará o Conselho de Segurança da ONU sobre suas sugestões.

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