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Kerry diz que tempo é limitado para negociação com Irã

Secretário de Estado norte-americano disse que o tempo disponível para conversações entre Irã e as potências mundias sobre o programa nuclear é limitado


	"Há uma quantidade finita de tempo", disse Kerry, durante visita à Arábia Saudita, sobre as conversações entre Teerã e um grupo de potências mundiais
 (Brendan Smialowski/Getty Images)

"Há uma quantidade finita de tempo", disse Kerry, durante visita à Arábia Saudita, sobre as conversações entre Teerã e um grupo de potências mundiais (Brendan Smialowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 08h03.

Riad - O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, disse nesta segunda-feira que há um período limitado de tempo disponível para as conversações entre o Irã e as potências mundiais sobre o polêmico programa nuclear iraniano.

"Há uma quantidade finita de tempo", disse Kerry, durante visita à Arábia Saudita, sobre as conversações entre Teerã e um grupo de potências mundiais. Ele estava falando em uma conferência de imprensa realizada em conjunto com seu homólogo saudita, príncipe Saud al-Faisal.

O Irã demonstrou otimismo na semana passada depois que conversas com as potências mundiais sobre seu programa nuclear terminaram com um acordo para se reunirem novamente, mas autoridades ocidentais disseram que a República Islâmica ainda precisa tomar medidas concretas para aliviar os temores sobre suas ambições atômicas.

Estados Unidos, China, França, Rússia, Grã-Bretanha e Alemanha ofereceram um alívio modesto nas sanções impostas ao Irã em troca de uma redução do trabalho nuclear mais sensível do Irã, mas deixaram claro que não esperam nenhum avanço imediato.

O príncipe Saud sugeriu que os iranianos não demonstraram seriedade suficiente nas conversações da última semana em Almaty, no Cazaquistão.

"Não podemos ser como os filósofos que continuam falando. Temos de falar a sério e honestamente e temos que colocar nosso compromisso claramente sobre a mesa", disse ele.

"As negociações não podem continuar para sempre", acrescentou.

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