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Kerry diz que decisões da Rússia determinarão sanções

Para secretário, as decisões que a Rússia tomar determinarão o que ocorrerá em relação às sanções contra Moscou pelo conflito no leste da Ucrânia

John Kerry: "mantemos vários desacordos sobre algumas atuações na Ucrânia" (Reuters)

John Kerry: "mantemos vários desacordos sobre algumas atuações na Ucrânia" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2014 às 07h54.

Pequim - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou neste sábado que as 'decisões que a Rússia tomar determinarão o que ocorrerá em relação às sanções' contra Moscou pelo conflito no leste da Ucrânia.

Kerry fez a declaração em Pequim após se reunir com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov.

'Certamente mantemos vários desacordos sobre algumas atuações na Ucrânia', disse Kerry em entrevista coletiva. O secretário de Estado viajou para Pequim por ocasião dos preparativos da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que será realizado entre os dias 10 e 11 de novembro.

Os Estados Unidos condenaram as 'ilegítimas' eleições separatistas realizadas no domingo passado no leste da Ucrânia e criticaram Moscou por reconhecê-las. Além disso, os EUA ameaçaram aumentar as sanções contra a Rússia caso as 'ações desestabilizadoras' continuem.

No entanto, o chefe da diplomacia americana afirmou que chegou a um acordo com Lavrov para 'intercambiar informação (com relação ao conflito no leste da Ucrânia) e que o diálogo continuará'.

'Nossa esperança é que o processo de Minsk (assinado em 5 de setembro) possa continuar e que, com o tempo, seja possível ver a retirada das tropas, a fronteira fechada e a estabilidade outra vez para todo o mundo', afirmou Kerry, que ressaltou, no entanto, que 'isto depende da Rússia'.

Por sua parte, Moscou criticou na segunda-feira as possíveis novas sanções ocidentais por seu reconhecimento das eleições, segundo afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Grigori Karasin. Segundo ele, a Rússia 'respeita a vontade popular dos habitantes do sudeste' da Ucrânia. EFE

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