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Kerry defende Reino Unido "sólido" como aliado especial

Após reunião com Theresa May e Boris Johnson, Kerry agradeceu o "compromisso do Reino Unido com os prezados laços que unem os dois países"


	Boris Johnson e John Kerry: "Estou em Londres para reafirmar os vínculos irrompíveis entre Estados Unidos e Reino Unido"
 (Kirsty Wigglesworth / Reuters)

Boris Johnson e John Kerry: "Estou em Londres para reafirmar os vínculos irrompíveis entre Estados Unidos e Reino Unido" (Kirsty Wigglesworth / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2016 às 14h19.

Londres - O secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, afirmou nesta terça-feira em Londres que o governo americano deseja continuar a manter uma "relação espacial" com um Reino Unido o mais "sólido" possível.

Depois de se reunir com a nova primeira-ministra britânica, Theresa May, e com o ministro das Relações Exteriores do país, Boris Johnson, Kerry agradeceu o "compromisso do Reino Unido com os prezados laços que unem os dois países".

Kerry concedeu uma entrevista coletiva com Johnson antes de um encontro com representantes da política externa de França, Itália, Alemanha e União Europeia.

"Estou em Londres para reafirmar os vínculos irrompíveis entre Estados Unidos e Reino Unido", declarou Kerry, que ressaltou a necessidade de intensificar os contatos diplomáticos entre Washington, Londres e Bruxelas para "minimizar qualquer aspecto negativo" da prevista saída britânica da UE.

Kerry afirmou ainda que May lhe transferiu sua intenção de que o Reino Unido continue desempenhando um papel central na política global mesmo fora do bloco comunitário.

"Reafirmamos a importância de que os Estados Unidos, o Reino Unido e a comunidade europeia trabalhem juntos para maximizar as oportunidades econômicas, minimizar os problemas e lidar com esta situação de uma forma que leve em conta o bem-estar dos cidadãos", disse o secretário de Estado americano.

Kerry ressaltou que a colaboração de Londres e Washington em assuntos como a luta contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI), e as políticas internacionais em conflitos como os de Síria e Afeganistão "não têm nada a ver com o referendo" realizado pelo Reino Unido em 23 de junho sobre a UE.

"Estou completamente convicto de que, nesses e outros assuntos, o ministro Johnson está comprometido, junto com seu governo, em continuar como até agora", frisou.

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