Mundo

Kerry acusa Síria de cruzar 'linha vermelha global'

O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que os Eua buscam fazer cumprir a norma no que diz respeito ao uso de armas químicas


	O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, está na Europa em busca de apoio para uma ofensiva militar contra Assad
 (Jim Watson/AFP)

O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, está na Europa em busca de apoio para uma ofensiva militar contra Assad (Jim Watson/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de setembro de 2013 às 11h22.

Paris - O secretário de Estado americano, John Kerry, disse que ele e os ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe concordaram que o suposto uso de armas químicas pelo governo do presidente sírio Bashar Assad cruzou uma "linha vermelha global", reportou neste domingo a BBC.

Kerry, falando em Paris, está na Europa em busca de apoio para uma ofensiva militar contra Assad. "O deplorável uso de armas químicas por Assad cruzou uma linha vermelha internacional, global."

Os países árabes estão divididos sobre um ataque contra a Síria. De acordo com a BBC, a Arábia Saudita e o Catar são favoráveis, enquanto a Jordânia e o Líbano se mostram cautelosos, temerosos de que o conflito possa cruzar suas fronteiras.

Os EUA acusam as forças de Assad de matar 1.429 pessoas em um ataque com gás sarin no dia 21 de agosto. Referindo-se aos aliados regionais de Assad no Líbano e no Irã, Kerry disse: "É óbvio que, se não tomarmos uma ação, a mensagem para o Hezbollah, Irã e Assad vai ser que ninguém se importa que você violou um acordo de cem anos".

A guerra civil na Síria, afirmou Kerry, vai requerer uma solução política. "O que estamos buscando é fazer cumprir a norma no que diz respeito ao uso de armas químicas." Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:Bashar al-AssadJohn KerryPolíticosSíria

Mais de Mundo

EUA anunciam novas sanções ao programa nuclear iraniano antes de negociações

Morte de menino palestino-americano por soldados israelenses gera pedido de investigação dos EUA

Trump anuncia pausa em tarifas por 90 dias, mas eleva para 125% taxas contra a China

Os EUA não querem 'guerra' com a China, mas alertam sobre 'ameaças', diz secretário de Trump