Ativistas do Greenpeace tentam escalar a plataforma de petróleo da Gazprom durante um protesto no Mar de Pechora (Denis Sinyakov/Greenpeace/Divulgação via Reuters)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2013 às 18h16.
Moscou - Um tribunal russo determinou nesta quinta-feira que 14 ativistas do Greenpeace e um fotógrafo permaneçam detidos por dois meses, à espera do resultado do inquérito sobre um protesto numa plataforma petrolífera do Ártico, gerando críticas do grupo ambientalista.
Os 15 detentos, que estavam entre as 30 pessoas a bordo da embarcação do Greenpeace usada no protesto na plataforma petrolífera de Prirazlomnaya, tiveram sua libertação mediante fiança rejeitada por juízes da localidade de Murmansk, no norte da Rússia, disseram o Greenpeace e a imprensa russa.
Outros sete ativistas passarão pelo menos mais três dias presos, e os outros oito ainda aguardavam audiência na noite de quinta-feira (hora local).
Todos os 30 foram detidos na semana passada a bordo do quebra-gelo Arctic Sunrise, que foi apreendido pela guarda costeira russa, depois que dois ativistas tentaram escalar a plataforma de petróleo no Mar de Barents, de propriedade da estatal Gazprom em 18 de setembro.
"Estamos profundamente preocupados com a decisão do juiz de recusar a fiança", disse o diretor executivo do Greenpeace, John Sauven.