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Justiça de Baltimore investiga morte de negro sob custodia

Será realizada uma investigação federal sobre a morte de um negro que se encontrava sob custódia policial, nos Estados Unidos


	Freddie Gray, morto enquanto estava sob custódia policial: mortes de negros desarmados provocaram onda de protestos no país, com acusações de racismo
 (Handout/AFP)

Freddie Gray, morto enquanto estava sob custódia policial: mortes de negros desarmados provocaram onda de protestos no país, com acusações de racismo (Handout/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2015 às 18h27.

Washington - O Departamento de Justiça americano anunciou nesta quarta-feira a abertura de uma investigação federal sobre a morte no domingo de um homem negro enquanto estava sob custódia policial em Baltimore, Maryland (leste dos Estados Unidos).

Freddie Gray, de 25 anos, foi interpelado em 12 de abril e sofreu uma ruptura de vértebra durante a detenção, segundo a polícia, que o acusou de portar um canivete.

De acordo com a imprensa, citando sua família, o homem também teria sofrido um trauma na laringe.

"Sabemos que ele estava bem quando entrou no veículo da polícia, mas já não reagia na saída", declarou a prefeita da cidade, Stephanie Rawlings-Blake.

A família de Gray organizou na terça-feira uma terceira noite de manifestações em Baltimore.

Várias mortes de negros desarmados, em sua maioria durante operações de policiais brancos, provocaram uma onda de protestos no país, com acusações de racismo.

O debate no país destaca o uso excessivo de força pela polícia.

"O Departamento de Justiça tem acompanhado os acontecimentos em Baltimore a respeito da morte de Freddie Gray", indicou em um e-mail à AFP um porta-voz do Departamento de Justiça em Washington.

"Com base em relatórios preliminares, o Departamento de Justiça abriu oficialmente uma investigação e está reunindo informações para determinar se houve uma violação de direitos civis que mereça a abertura de um processo", acrescentou.

Seis policiais de Baltimore - um forte reduto democrata, onde tanto a prefeita quanto o chefe da polícia são negros - seguem suspensos do serviço.

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