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Justiça inocenta três negros após 36 anos de prisão

Eles tinham sido acusados pela morte de Dewitt Duckett, um estudante de 14 anos, na escola Harlem Park de Baltimore

Vítimas: Alfred Chestnut, Andrew Stewart e Ransom Watkins passaram 36 anos na prisão apesar de serem inocentes (AFP/AFP)

Vítimas: Alfred Chestnut, Andrew Stewart e Ransom Watkins passaram 36 anos na prisão apesar de serem inocentes (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 26 de novembro de 2019 às 11h22.

Última atualização em 26 de novembro de 2019 às 18h01.

Três homens negros de Baltimore, no leste dos Estados Unidos, que passaram 36 anos na prisão, foram inocentados nesta segunda-feira da morte de um adolescente em 1983.

"Estes três homens foram condenados quando eram jovens por uma ação irregular da polícia e da promotoria", disse a procuradora do estado de Baltimore Marilyn Mosby, após o trio ser formalmente inocentado por um juiz local e libertado da prisão.

Alfred Chestnut, Andrew Stewart e Ransom Watkins cumpriam prisão perpétua pela morte de Dewitt Duckett, um estudante de 14 anos, na escola Harlem Park de Baltimore.

Duckett tomou um tiro no pescoço dentro da escola e teve sua jaqueta da Universidade de Georgetown roubada.

Foi o primeiro tiroteio fatal envolvendo um estudante em uma escola pública de Baltimore, o que chamou a atenção da imprensa.

"Merecem muito mais que uma desculpa. Devemos a eles uma indenização real, e vou lutar por eles", disse Mosby.

Inicialmente, testemunhas apontaram para apenas um autor do crime, mas a polícia coagiu as pessoas para que denunciassem "os três homens, todos adolescentes negros de 16 anos (...), para montar o caso".

Após o crime, Chestnut foi visto com uma jaqueta da Georgetown, mas sua mãe apresentou o recibo da compra, o que foi ignorado pelos investigadores.

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