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Justiça Federal paralisa obras de Belo Monte, no Pará

Liminar pediu a imediata paralisação das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia? (Paulo Jares/VEJA)

Rio Xingu, onde deve ser construída a usina de Belo Monte: o país pode abrir mão do potencial da Amazônia? (Paulo Jares/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 28 de setembro de 2011 às 19h21.

Brasília - A Associação dos Criadores e Exportadores de Peixes Ornamentais de Altamira (Acepoat) obteve hoje uma vitória, ainda que parcial na Justiça Federal de Belém, conseguindo por meio de liminar a imediata paralisação das obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte.

A decisão do juiz Carlos Eduardo Castro Martins, da 9a Vara Federal, proíbe o consórcio Norte Energia S.A (NESA), responsável pelas obras, de fazer qualquer alteração no leito do rio Xingu, onde os associados da entidade que ingressou com a ação praticam a pesca de peixes ornamentais.

É uma atividade que gera renda para centenas de famílias que sobrevivem da exportação de peixes ornamentais para a Europa, Estados Unidos e Ásia.

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