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Justiça aperta cerco sobre vice-presidente argentino

O magistrado federal Ariel Lijo determinou uma série de medidas para averiguar a situação patrimonial de Amado Boudou

Boudou foi denunciado na segunda-feira passada pelo promotor Di Lello no marco do processo sobre enriquecimento ilícito (©AFP / Daniel Garcia)

Boudou foi denunciado na segunda-feira passada pelo promotor Di Lello no marco do processo sobre enriquecimento ilícito (©AFP / Daniel Garcia)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2012 às 20h48.

Buenos Aires - Um juiz determinou nesta quarta-feira o aprofundamento das investigações sobre o patrimônio do vice-presidente argentino, Amado Boudou, alvo de suspeitas de enriquecimento ilícito e tráfico de influência.

O magistrado federal Ariel Lijo determinou uma série de medidas para averiguar a situação patrimonial de Boudou, de acordo com o solicitado pelo promotor Jorge Di Lello, informou o Centro de Informação Judicial da Argentina.

Lijo unificou assim a causa sobre suposto tráfico de influência de Boudou em benefício da empresa Ciccone com outra investigação sobre o suposto enriquecimento ilícito do vice-presidente.

Deputados opositores acusam Boudou de ter intercedido, quando era ministro da Economia (2009-2011), ante a Administração Federal de Receita Pública para pedir a suspensão da concordata da Ciccone e, com isso, facilitar que a empresa fosse comprada pelo fundo de investimentos The Old Fund, dirigido por Alejandro Vandenbroele.

Boudou foi denunciado na segunda-feira passada pelo promotor Di Lello no marco do processo sobre enriquecimento ilícito, que também envolve o empresário Vandenbroele, o advogado José María Núñez Carmona e a jornalista Agustina Kampfer, namorada do vice-presidente.

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