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Júri para julgamento de "El Chapo" será selecionado em setembro

Não houve decisão sobre do dia exato para o início do julgamento do narcotraficante que pode ser condenado à prisão perpétua

El Chapo: é acusado nos EUA de cometer 17 crimes, entre eles tráfico de drogas, uso ilegal de armas e lavagem de dinheiro e pode ser condenado à prisão perpétua.  (Henry Romero/Reuters)

El Chapo: é acusado nos EUA de cometer 17 crimes, entre eles tráfico de drogas, uso ilegal de armas e lavagem de dinheiro e pode ser condenado à prisão perpétua.  (Henry Romero/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de fevereiro de 2018 às 16h25.

Última atualização em 13 de novembro de 2018 às 19h32.

Nova York - O juiz encarregado do caso do narcotraficante mexicano Joaquín "El Chapo" Guzmán fixou nesta quinta-feira a data de 5 de setembro como o dia escolhido para a seleção do júri que participará do julgamento.

A decisão foi anunciada durante uma audiência judicial realizada hoje na sede dos tribunais do Distrito Leste de Nova York, no Brooklyn, uma das prévias ao início do julgamento, ainda sem data marcada.

O juiz que conduz o caso, Brian Cogan, aceitou em 10 de janeiro postergar por vários meses o início do julgamento, a pedido da defesa de "El Chapo", e escolheu marcá-lo para o mês de setembro.

O escritório de advocacia que defende "El Chapo", Balarezo Law, propôs previamente a data de 17 de setembro para começar o julgamento, mas a Promotoria prefere que seja dez dias após o início da seleção do júri.

Não houve uma decisão do juiz Cogan sobre do dia exato para o início do julgamento.

O magistrado convocou as partes para que no próximo dia 23 de março entreguem os questionários que serão utilizados para a seleção dos jurados.

Também determinou que em 9 de abril estejam prontas todas as moções prévias ao início do julgamento, incluindo os argumentos a favor e contra os membros do júri manterem em segredo sua identidade, como a princípio aceitou o juiz.

"El Chapo" foi extraditado do México aos Estados Unidos em 19 de janeiro de 2017. Ele é acusado nos EUA de cometer 17 crimes como líder do cartel de Sinaloa, entre eles tráfico de drogas, uso ilegal de armas e lavagem de dinheiro e pode ser condenado à prisão perpétua.

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