Juíza da Suprema Corte Yvette M. Palazuelos com o veredicto momentos antes de sua divulgação no julgamento pela morte de Michael Jackson (Robert Gauthier/Reuters)
Da Redação
Publicado em 2 de outubro de 2013 às 21h30.
Los Angeles - Um júri de Los Angeles decidiu nesta quarta-feira por unanimidade que a empresa promotora de concertos AEG Live não deve ser responsabilizada por homicídio culposo pela morte do popstar Michael Jackson.
O veredicto, que concluiu que o médico contratado pela empresa para atender ao cantor não era inadequado para a tarefa, encerra um julgamento de cinco meses que mergulhou na vida privada e nos últimos dias do cantor.
A mãe de Jackson, Katherine, e os três filhos dele processaram a AEG Live por causa da morte dele em 2009, aos 50 anos, em Los Angeles, por overdose do anestésico cirúrgico propofol.
A família alegava que a AEG Live contratou negligentemente Conrad Murray como médico pessoal de Jackson e ignorou sinais de que o cantor estava em mau estado de saúde antes de sua morte.
Murray, que tratava de Jackson no período em que ele ensaiava para uma turnê de 50 shows, foi condenado por homicídio involuntário em 2011 por administrar o propofol que matou o cantor.