O ex-diretor gerente do FMI Rodrigo Rato (Andrea Comas/Reuters)
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2015 às 18h11.
Madri - O juiz de instrução número 35 de Madri, Enrique de la Hoz, ordenou nesta sexta-feira o bloqueio imediato de todas as contas, depósitos, fundos e empréstimos em nome do ex-diretor gerente do FMI Rodrigo Rato, e de empresas relacionadas a ele.
Fontes da investigação informaram à Agência Efe que o magistrado requererá, além disso, o histórico dos movimentos dessas contas.
De la Hoz enviou este requerimento, a pedido da Procuradoria, às entidades patronais do setor - Associação Espanhola de Bancos (AEB), Confederação Espanhola de Caixas Econômicas (Ceca) e a União Nacional de Cooperativas de Crédito (Unacc) -, para que bloqueiem as contas em questão.
Segundo as fontes consultadas, a paralisação das contas evitará saques, mas poderão continuar a receber recursos, que ficarão imediatamente bloqueados.
Este mesmo magistrado foi o que, também a pedido do Ministério Fiscal, ordenou ontem busca e apreensão na residência e no escritório de Rato, que é investigado por fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens.