Jovens monges tibetanos participam de uma cerimônia em um monastério: estes casos elevam o número total de imolados no Tibete a 14 desde 7 de novembro (Peter Parks/AFP)
Da Redação
Publicado em 19 de novembro de 2012 às 09h17.
Dharamsala - Um tibetano de 24 anos sucumbiu às queimaduras sofridas depois de se imolar na província chinesa de Qinghai, anunciou nesta segunda-feira o governo tibetano no exílio no norte da Índia, o que eleva o balanço de mortos por imolação a 62 desde fevereiro de 2009.
Sangdhak Tsering, pai de um menino de três meses, se imolou no sábado pouco depois de uma mulher fazer o mesmo nesta região para protestar contra a política chinesa no Tibete.
Estes casos elevam o número total de imolados no Tibete a 14 desde 7 de novembro, véspera do início do congresso do Partido Comunista Chinês (PCC), que designou os novos dirigentes do país.
"Sangdhak Tsering dizia repetidamente a sua mulher que não servia de nada viver no Tibete se não tinham liberdade", afirma o comunicado do governo no exílio, que tem sua sede na cidade indiana de Dharamsala desde a fuga do Dalai Lama, em 1959.