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Jovem é identificado como suposto autor de tiroteio

Segundo os policiais que investigam o caso, Lanza entrou na escola Sandy Hook, em Newtown, no estado de Connecticut, no começo da manhã usando máscara

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2012 às 17h48.

Washington - A Polícia identificou o suposto autor dos disparos que mataram nesta sexta-feira pelo menos 27 pessoas, entre eles 18 crianças, em uma escola primária nos Estados Unidos como Ryan Lanza, um jovem de 24 anos que foi encontrado morto dentro do colégio.

Segundo os policiais que investigam o caso, Lanza entrou na escola Sandy Hook, em Newtown, no estado de Connecticut, no começo da manhã usando máscara, roupa escura, um colete à prova de balas e quatro armas.

Fontes da polícia citadas pelos principais veículos de imprensa americanos disseram que o tiroteio deixou ao menos 27 mortos, entre eles 18 crianças, mas as autoridades não deram números oficiais à espera de que as famílias das vítimas recebam antes as informações.

A cena do massacre é agora "segura", explicou aos jornalistas o tenente J. Paul Vance, da polícia de Connecticut, que só revelou que entre os mortos há tanto alunos como funcionários do colégio.

As crianças mortas tinham entre 5 e 10 anos de idade, segundo a imprensa, e o suspeito teria usado uma espingarda calibre 223.

Vários sites, jornais e emissoras de TV disseram que uma das pessoas mortas seria a mãe do autor dos disparos, que era professora da escola, que tem entre 600 e 700 alunos.

Poucas horas depois do massacre, alguns usuários do Facebook que diziam conhecer Ryan se mostraram surpresos e criaram páginas na rede social sobre ele.

"Ryan era um grande fotógrafo e uma boa pessoa. Adorava videogames e sair com amigos, aqui falamos deste homem já falecido", diz uma das páginas no Facebook.

A polícia recebeu o aviso do tiroteio pouco após as aulas começarem, por volta das 9h40 locais, por isso enviou várias equipes que permanecem em frente à escola. Vários alunos foram levados para o estacionamento do centro educacional por seus professores, entre gritos e choro, ainda segundo a imprensa americana. 

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