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Joseph Blatter tomou a decisão correta, diz governo

O governo considera que o presidente da FIFA tomou a decisão correta ao renunciar e defendeu que o momento é de aprimorar a gestão no futebol


	Dilma Rousseff e Joseph Blatter: “diante da atual conjuntura, a atitude do presidente da FIFA parece ser a mais correta", disse ministro
 (Jose Cruz/Agência Brasil)

Dilma Rousseff e Joseph Blatter: “diante da atual conjuntura, a atitude do presidente da FIFA parece ser a mais correta", disse ministro (Jose Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2015 às 20h23.

São Paulo - O governo brasileiro considera que o presidente da FIFA, Joseph Blatter, tomou a decisão "mais correta" ao renunciar nesta terça-feira em meio a um escândalo de corrupção na entidade e defendeu que é momento de aperfeiçoar a gestão do futebol.

“Diante da atual conjuntura, a atitude do presidente da FIFA parece ser a mais correta", disse o ministro do Esporte, George Hilton, em comunicado enviado por email.

"O governo brasileiro mantém seu apoio às investigações e considera que o momento é de oportunidade para aperfeiçoar a gestão do futebol no Brasil e no mundo”, acrescentou.

Blatter renunciou ao cargo apenas quatro dias após ser reeleito para um quinto mandato, e disse que uma nova eleição será realizada o mais rápido possível.

A decisão do dirigente ocorre depois de investigação dos Estados Unidos resultar na prisão de dirigentes do esporte, incluindo o ex-presidente da CBF José Maria Marin, em Zurique.

A Confederação Brasileira de Futebol afirmou que recebeu a renúncia de Blatter com "surpresa" e que a decisão merece compreensão. "É uma decisão de caráter pessoal e que merece a nossa profunda compreensão", disse a CBF em uma nota curta publicada em seu site.

O atual presidente da CBF, Marco Polo del Nero, voltou da Suíça para o Brasil antes da eleição da FIFA, e disse na última sexta-feira que não renunciaria ao cargo devido ao escândalo de corrupção envolvendo dirigentes da entidade internacional.

Del Nero, que assumiu a presidência da CBF em abril, negou envolvimento em quaisquer das irregularidades investigadas por autoridades norte-americanas.

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