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Jornalistas exigem direitos do governo argentino após incidente

Incidentes na semana passada deixaram dezenas de repórteres feridos com balas de borracha, durante protestos contra a reforma da previdência

Protestos na Argentina por reforma da Previdência, dia 14/12/2017 (Agustin Marcarian/Reuters)

Protestos na Argentina por reforma da Previdência, dia 14/12/2017 (Agustin Marcarian/Reuters)

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AFP

Publicado em 27 de dezembro de 2017 às 21h09.

Última atualização em 27 de dezembro de 2017 às 21h10.

Jornalistas pediram nesta quarta-feira ao governo argentino que garanta o livre exercício de seu trabalho, após incidentes na semana passada que deixaram dezenas de repórteres feridos com balas de borracha, durante protestos contra a reforma da previdência.

"Exigimos o fim imediato da repressão aos trabalhadores da imprensa e responsabilizamos o governo pela segurança dos jornalistas no exercício de seu trabalho", assinala um comunicado da Associação de Repórteres Gráficos da Argentina (Argra).

Sob o lema "Não atirem na imprensa. Liberdade para informar", cerca de 200 jornalistas e fotógrafos se reuniram diante do Congresso argentino, onde há duas semanas dezenas foram atingidos por balas de borracha disparadas pela polícia contra manifestantes.

No dia 18 de dezembro, milhares de pessoas protestaram contra a reforma da Previdência, que reduz o reajuste dos benefícios para 2018, e foram reprimidas pela polícia com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

O incidente deixou mais de 100 feridos, incluindo cerca de 20 jornalistas, a maioria identificada com coletes da imprensa.

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