Mundo

Jornalistas britânicos são mortos na Síria

Os jornalistas teriam sido baleados por agentes das forças leais ao presidente sírio Bashar al Assad

Há um ano, revoltas populares tentam depor o regime instalado no país (Youtube/AFP)

Há um ano, revoltas populares tentam depor o regime instalado no país (Youtube/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 15h12.

Cairo - Dois jornalistas britânicos de origem argelina foram assassinados nesta segunda-feira pelas forças de segurança do regime sírio, na província de Idlib, perto da fronteira com a Turquia, informaram fontes da oposição.

Ativistas dos Comitês de Coordenação Local (CCL) garantiram em comunicado que as duas vítimas morreram no povoado de Darkush. Eles estavam no país fazendo um documentário sobre a crise política.

Os jornalistas teriam sido baleados por agentes das forças leais ao presidente sírio Bashar al Assad. Um rebelde oposicionista também foi atingido e ferido com gravidade.

Ao menos 35 pessoas morreram nesta segunda-feira na Síria, de acordo com os Comitês de Coordenação Local. Na província central de Homs, seriam 19 mortes.

A agência oficial síria 'Sana', divulgou que foi abortado o plano de um 'grupo de terroristas' que pretendiam entrar no país pela Turquia. Nesta operação ocorreram os conflitos entre as forças do Governo e os oposicionistas. Segundo a agência, vários 'terroristas' teriam sido mortos e feridos.

Nenhuma organização independente conseguiu confirmar as informações devido às restrições impostas pelas autoridades sírias.

Há um ano, revoltas populares tentam depor o regime instalado no país. Números da ONU contabilizam 8 mil mortos no período.

Mais de 200 mil deixaram suas cidades rumo a outras regiões do país, enquanto 30 mil deixaram o país. 

Acompanhe tudo sobre:DitaduraMortesSíria

Mais de Mundo

Declaração final do G20 defende taxação de super-ricos e pede paz em Gaza e na Ucrânia

Governo Milei vira destaque no G20 ao questionar declaração final e fechar acordo sobre gás

Biden se atrasa e fica de fora da foto de família do G20

'Não é preciso esperar nova guerra mundial para mudar ordem internacional', diz Lula no G20