Militantes Estado Islâmico: jornalista foi sequestrado há quase dois anos na Síria (REUTERS/Stringer)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2014 às 15h41.
Cairo - O jornalista americano Peter Theo Curtis, sequestrado há quase dois anos na Síria, foi libertado neste domingo e entregue a representantes das Nações Unidas, informou o canal de televisão catariano "Al Jazeera".
Esta informação não pôde ser comprovada pela Agência Efe, que entrou em contato com porta-vozes da ONU na Síria e em Nova York e nenhum confirmou ter informação a respeito.
O presidente do Observatório Sírio de Direitos Humanos, Rami Abderrahmán, com uma ampla rede de ativistas no terreno, também negou em declarações à Efe dispor de alguma informação.
A "Al Jazeera" declarou que Curtis foi libertado hoje após ter sido sequestrado em Antioquia, na Turquia, quando planejava entrar na Síria em outubro de 2012.
Um vídeo obtido pelo canal catariano no último dia 30 de junho mostrou Curtis com barba e cabelo longo, em aparente boa saúde e lendo um texto no qual assegurava ser jornalista de Massachusetts e ter "tudo" o que precisava.
A suposta libertação de Curtis ocorre cinco dias depois da divulgação de um vídeo com a decapitação do repórter americano James Foley, capturado na Síria em 2012, por um membro do grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
No vídeo, um membro encapuzado do EI acusou o presidente americano Barack Obama de ser o responsável da morte de Foley por sua decisão de bombardear as posições do grupo jihadista no Iraque.