Bandeira da Jordânia (Getty Images)
AFP
Publicado em 4 de março de 2017 às 11h22.
A Jordânia enforcou neste sábado 15 homens condenados por terrorismo e por outros crimes, anunciou o porta-voz do governo, o que supõe uma nova ruptura da moratória sobre a pena de morte que o reino manteve entre 2006 e 2014.
Citado pela agência Petra, Mahmud al Momani, que também é ministro de Estado da Informação, disse que os presos foram executados na prisão de Suaga, sul de Amã.
Dez dos condenados foram declarados culpados por pertencer a uma célula terrorista, autora de vários ataques contra escritórios dos serviços de inteligência, membros da das forças armadas e a embaixada da Jordânia em Bagdá, em 2003.
Os cinco restantes foram condenados por crimes comuns, incluindo estupro.
A última execução em massa na Jordânia remonta a dezembro de 2014, quando 11 homens condenados por crimes comuns foram enforcados.
Estas foram as primeiras execuções desde 2006.
A Jordânia é membro da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos que bombardeia o grupo Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
O reino hachemita sofreu quatro ataques violentos em 2016. Milhares de jordanianos são suspeitos de adesão ao EI e Al-Qaeda.