Nova York - Aquela que um dia foi a maior refinaria de açúcar do mundo deixará muito em breve sua privilegiada localização no East River para dar lugar a cinco torres de casas futuristas, um projeto que simboliza melhor que nenhum outro as tensões entre a velha e a atual Nova York.
O conselho municipal deu na semana passada o sinal verde definitivo ao polêmico projeto, que terá um orçamento de US$1,5 bilhão.
A previsão é de que sejam construídos quase 2.300 apartamentos e várias salas comerciais em edifícios de até 55 andares com algumas das melhores vistas da cidade.
A construção mudará para sempre a imagem do bairro de Williamsburg, na margem oriental do rio que separa Manhattan e Brooklyn, apagando uma das últimas lembranças de seu passado industrial que será substituído por modernos arranha-céus de formas originais.
A refinaria de Domino Sugar, uma imponente construção de tijolo erguido em 1880, foi, em sua época, a de maior tamanho no mundo todo e chegou a produzir mais da metade do açúcar consumido nos Estados Unidos.
O declive chegou na segunda metade do século XX e, em 2004, foi fechada definitivamente, justo em uma época em que começava a se acelerar a vertiginosa transformação de Williamsburg de bairro operário a local da moda.
Hoje, o esplendor da Domino Sugar não passa de um icônico letreiro amarelo.
O local, provavelmente o mais interessante das ruínas industriais de Nova York, se transformou em um imã para os fotógrafos e, em parte, em um símbolo da resistência dos moradores às mudanças sociais e urbanísticas que afetam à cidade.
Se há uma palavra da moda em Nova York essa é a "gentrificação" ("gentrification", em inglês), o processo pelo qual a população original de muitas regiões se vê progressivamente afetada por outra de maior poder aquisitivo.
E se há um distrito onde o fenômeno está hoje em voga esse é o Brooklyn, com Williamsburg encabeçando.
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1. O amanhã é verde?
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1/14 (Montagem sobre divulgação)
Já imaginou como serão as metrópoles do amanhã? Confira a seguir 12 fantásticos projetos de arquitetura urbana sustentável que aparecem como solução para driblar os efeitos das mudanças climáticas ou simplesmente para melhorar nossa qualidade de vida.
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2. Tianjin Eco City, China
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2/14 (Divulgação)
Parace contradição, mas um dos maiores poluidores do planeta está construindo uma das cidades mais sustentáveis de que se tem notícia - a Tianjin Eco City. Energia infinita vinda de paineis solares e enormes torres de geração eólica fazem parte do mini mundo ecológico que em 2020 servirá de lar para 350 mil pessoas na China. Autorizado em 2008 pelo governo, o projeto que segue a todo vapor, vai recuperar uma área desabitada e cheia de problemas ambientais, com solo e água contaminados. Dentro de sete anos, a região se tornará uma cidade de 30 km quadrados adequada para viver normalmente, e melhor, segundo os padrões mais ecológicos em voga. A ideia é que a Eco City sirva de exemplo de desenvolvimento urbano sustentável para outras cidades chinesas. Num país em que três de cada quatro rios estão contaminados, essa é uma iniciativa que sem dúvida chamará atenção.
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3. Cidade vertical, Venezuela
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No terceiro edifício mais alto da Venezuela fica a maior favela vertical do mundo. De quase qualquer ponto da capital, Caracas, é possível avistar a Torre David, cuja construção foi abandonada durante o governo de Hugo Chávez. Os 45 andares projetados para serem ocupados por escritórios são a moradia de cerca de 3 mil pessoas. Atento à precariedade do lugar, um grupo de designers britânicos projetou um novo edifício para abrigar essa população carente, o Vertical City. O prédio é formado por três torres empilhadas, com áreas distintas para atividades de varejo e residência. E o ponto alto: toda a energia usada viria de turbinas eólicas instaladas no topo.
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4. Roda-gigante faxineira, Índia
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Parece uma roda gigante né? Mas o LO2P é muito mais do que isso. Apesar do visual, a estrutura é um centro de reciclagem feito de carros reciclados. Criado pelo estúdio CMJN para Nova Déli, na Índia, o projeto busca uma solução para aproveitar os milhares de carros que se tornam obsoletos todos os anos. Ao invés de mandá-los pro ferro-velho, eles podem servir de matéria-prima para a construção, já que têm mais de 50% de aço na sua constituição. Outro ponto forte do projeto é a existência de uma ventoinha gigante no seu centro, que faz a estrutura rodar e é capaz de filtrar a poluição do ar. Nas bases, uma série de jardins verticais ajudariam no processo.
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5. Edifício "ventilado", Cairo
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O Space-Scraper é um edifício sustentável equipado com sistemas de coleta de água da chuva, paineis solares e turbinas eólicas. Projetado pelo designer Mohamed Abdel-Aziz, o prédio futurista foi concebido para uso misto, residencial e comercial, para o bairro Maadi, localizado na parte sul do Cairo, no Egito. Um dos aspectos mais interessantes da proposta é a sua estrutura e forma derivada de estudos do vento com vistas a maximizar a refrigeração natural nas pirâmides.
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6. Ecoresort, China
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Em breve, uma gigantesca mina abandonada no distrito de Songjiang, na China, vai abrigar um complexo hoteleiro de luxo erguido segundo padrões da construção ecológica. Orçado em 528 milhões de dólares, o projeto da rede InterContinental prevê a construção de um hotel de 19 andares e 380 quartos na cratera de quase 100 metros de profundidade localizada nas montanhas de Tianmenshan, em região próxima à Xangai. Todo o complexo será coberto por um telhado verde, enquanto o edifício utilizará a energia solar e geotérmica para suprir a demanda de eletricidade e aquecimento. A pedreira também irá fornecer uma boa fonte de controle térmico, mantendo a temperatura sempre amena. As obras estão previstas para durar dois anos.
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7. Torre “mutante”, Xangai
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O Soho Hailun Plaza é uma nova torre de uso misto projetada para Xangai, na China, que conta com uma fachada em constante mudança e multifacetada, que se parece com a pele de um dragão. Abordado a partir de diferentes direções, o edifício muda sua aparência. Graças à sua fachada high-tech, a torre se assemelha a um organismo vivo respirando. A estrutura de 33 andares é adequada para a organização de vários eventos ao ar livre e atividades urbanas. Todos os escritórios e espaços comerciais podem ser acessados por pontes internas adornadas com telhados verdes, que ajudam a controlar a temperatura no interior. O prédio está em fase de construção e será lançado em 2016.
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8. Prédio coletor, Xangai
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Outra solução inusitada para cidades poluídas é o Waste Collector Skyscraper, uma colossal central coletora de lixo em forma de prédio concebida para o centro de Xangai. O Waste Collector busca realizar uma coleta mais limpa na cidade, sendo capaz de processar até 400 toneladas de resíduos por dia. Por ficar bem no centro, a estrutura funciona como um símbolo de conscientização publica sobre a necessidade de se gerir melhor o lixo.
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9. Arranha-céu ecológico, Armênia
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Esta proposta de arranha-céu criada pelo designer Vahan Misakyan foi projetada para a cidade de Yerevan, na Armênia. Ela consiste de um conjunto de estruturas geodésicas que formam três torres conectadas por pontes habitáveis na parte superior e inferior. A ideia é pensar na vida na cidade como um ecossistema natural. Cada torre abriga inúmeras atividades e salões com fins diversos, incluindo escritórios, residências e hotéis. O edifício seria concebido com as mais recentes tecnologias verdes. Controles "inteligentes" na fachada controlariam a quantidade da incidência de luz e também poderia ser usado para reduzir o calor e proporcionar ventilação natural. A cobertura seria ainda equipada com sistemas de coleta de água de chuva, células fotovoltaicas e turbinas eólicas.
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10. Usinas aéreas de energia
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10/14 (Torres de algas que geram energia, projeto de Vincent Callebaut)
O visionário arquiteto belga Vincent Callebaut projetou uma imensa torre verde que supera todos os indicadores de um edifício sustentável em termos de energia. Ele criou mega estruturas flutuantes em forma orgânica que usam algas para gerar energia e abastecer cidades inteiras. O exterior dessas usinas áereas de geração conta ainda com paineis solares e turbinas eólicas. Esta é, certamente, uma das ideias menos prováveis de sair do papel algum dia, o que não tira a graça de contemplá-la ainda assim.
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11. Cidade flutuante
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Eventos climáticos extremos têm deixado milhares de desabrigados em todo o mundo. Atento à questão, um arquiteto polonês desenvolveu um projeto de cidade artificial flutuante, que conta com toda a infraestrutura para satisfazer as necessidades dos seus habitantes. A cidade - de 1000 metros de diâmetro e 1000 de altura distribuídos por 48 andares - conta com porto e docas para navios, aero e heliporto, jardins, unidades residenciais e comerciais, além de espaço público no átrio que fará as vezes de ambiente de recreação e serviços.
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12. Eco-centro arqueológico, Malásia
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No começo do ano, a Unesco lançou um concurso de design para eleger o projeto do novo centro de visitantes para o parque arqueológico de Lenggong Vale, na Malásia, tombado como patrimônio mundial da humanidade em 2012. O projeto vencedor, que você vê ao lado, é do Citylab Design Studio. Ele será feito de bambu, que poderá ser cultivado na região, e ajudará a reintroduzir um pouco de floresta tropical na área. “É a manifestação de uma idéia de onde a forma se une à estrutura em harmonia com a natureza”, dizem seus criadores. Erguido sobre um terreno em declive, a estrutura se assemelha a um fóssil esperando para ser descoberto.
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13. Dalian Aeropolis, cidade "equilibrada"
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13/14 (Divulgação)
Outra iniciativa que reúne eficiência energética e baixo impacto ambiental é o projeto Dalian Aeropolis, chamada por seus criadores, o escritório NDA, em Shangai, de “cidade equilibrada”. O conceito baiseia-se num modelo sustentável de desenvolvimento econômico, cultural e social em torno de um aeroporto internacional na cidade de Dalian, no norte da China. Além do complexo aeroportuário, o projeto prevê um bairro central de negócios diretamente conectado a um trem de alta velocidade, um parque tecnológico de pesquisa, áreas de lazer e um santuário marinho, cada parte sendo pensada de maneira integrada.
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14. Projetos premiados
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14/14 (Divulgação)
A região passou em poucos anos de uma área dedicada principalmente à pequena indústria para se transformar na primeira Meca da cultura alternativa da cidade e, progressivamente, no lugar mais desejado para jovens e não tão jovens endinheirados.
Como ocorreu antes em bairros de Manhattan, os velhos armazéns se transformaram em "lofts" para artistas e, depois, muitos deles foram derrubados para dar lugar a reluzentes edifícios de concreto e vidro.
No caso da Domino Sugar, os defensores do projeto veem uma oportunidade para modernizar uma desejável região da cidade, atualmente, coberta de lixo e arames.
A transformação de um grande símbolo do passado industrial da "Big Apple" em apartamentos de luxo, no entanto, provocou uma pequena revolução na cidade.
Grupos de moradores iniciaram a campanha "Save Domino" para reivindicar a conservação da antiga fábrica e propor usos alternativos, enquanto outros centraram a batalha em garantir que o novo desenvolvimento incluísse também casas populares.
Em uma cidade como Nova York, onde a média de preço de um apartamento disparou para mais de US$3 mil mensais, a questão tem sua importância.
É nisso que acredita o novo prefeito da cidade, o democrata Bill de Blasio, que transformou a ideia em uma de suas prioridades.
Nos últimos meses, Blasio negociou com os donos dos terrenos da Domino Sugar um aumento no número de casas populares no novo projeto.
A proposta ganhou rapidamente o apoio de muitos moradores e autoridades municipais, pois além de conservar a parte central da refinaria, com uma reforma para uso comercial, aumentava as áreas verdes e melhorava a integração com o resto do bairro.
Finalmente, 700 das 2.282 casas estarão reservadas para famílias de rendas baixa e média e os modernos desenhos do estudo de arquitetos SHoP - responsável por outros grandes projetos no Brooklyn como o Barclays Center - começarão a se tornar realidade no final de ano.
Uma decrépita, mas ainda orgulhosa fábrica dará seu lugar a novas torres de apartamentos de luxo, em um sinal implacável dos tempos. Enquanto isso, o sempre veemente debate entre a Nova York que foi e a que é e será continuará animando a vida na cidade.
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1. Torre de Climatologia, um médico para a cidade
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1/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Yuan Hsiao-Sung, Yuko Ochiai, Jia-Wei Liu, Lin Hung-Hsieh
Origem: Japão e Taiwan Quando você se sente mal, você procura assistência médica. Mas e quando a cidade está doente, o que devemos fazer? A Torre de Climatologia é um arranha-céu projetado para ser um centro de pesquisa de clima urbano capaz de corrigir o meio ambiente por meio da engenharia mecânica. O projeto analisa microclimas dentro das cidades, a acumulação de edifícios e a escassez de espaços abertos e livres. Através de engenharia de controle ambiental, programas de avaliação avaliam uma variedade de fatores, como insolação, radiação e cobertura térmica. Em seguida, os sistemas mecânicos respondem para reduzir ou aumentar os níveis dessas condições ambientais.
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2. Hiperfiltro de poluição urbana
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2/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Umarov Alexey
Origem: Rússia Este arranha-céu reconhece a ameaça da poluição atmosférica nas cidades. Ele é projetado para “inalar” dióxido de carbono e outros gases nocivos liberados pelo transporte urbano e indústrias. Em contrapartida, exala ar limpo. Sua cobertura consiste de tubulações longas com microfiltros que fazem a filtração. Enquanto o ar limpo é liberado para a atmosfera, todas as substâncias nocivas são armazenadas para serem usadas pela indústria química.
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3. Um prédio faminto por CO2
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3/11 (Divulgação/eVolo)
Designers: Yuhao Liu, Rui Wu
Origem: Canadá Ao contrário de prédios convencionais, que contam com estrutura de aço e fundição de concreto, este arranha-céu sugere um método mais ecológico e alternativo de construção, que se baseia no conceito de captura de carbono. A captura de carbono é uma prática que retira o gás de efeito estufa da atmosfera a fim de atenuar sua concentração nociva. Um novo método recente que vem sendo estudado sugere a captura através de resinas de carbono especiais capazes de transformar o dióxido de carbono em material de construção sólido. Levando isso (muito) à frente, os designers Yuhao Liu e Rui Wu projetaram o “Propagate Skyscraper”, um arranha-céu que seria capaz de assimilar dióxido de carbono e usar esse gás para se auto propagar. Seu padrão de crescimento seria definido por fatores ambientais, como vento, chuvas, e quantidade de CO2 presente na atmosfera. Assim, cada estrutura resultante seria diferente da outra.
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4. Torres de areia 3D
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4/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Qiu Song, Kang Pengfei, Bai Ying, Ren Nuoya, Guo Shen Origem: China O projeto Babel de Areia é um centro de pesquisa científica e de atrações turísticas no deserto. A parte principal de cada edifício é construída com areia, sintetizada por meio de uma impressora 3D alimentada por energia solar. Sua forma é inspirada em fenômenos naturais, como tornados, e em rochas cogumelo, uma formação comum em desertos. As torres possuem estrutura de esqueleto em espiral, que melhora a ventilação interna.
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5. Rainforest Guardian, o guardião da floresta
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5/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Jie Huang, Wei Jin, Qiaowan Tang, Yiwei Yu, Zhe Hao
Origem: China Como seu nome sugere, o Rain Forest Guardian tem a missão de proteger a floresta. Não qualquer uma. Ele foi projetado para ficar na Amazônia, onde capturaria a água da chuva na estação chuvosa e irrigaria a terra durante a estação seca. Ele consiste em uma torre de coleta de água, uma estação de incêndio florestal, uma estação meteorológica, e laboratórios de pesquisa e educação científica. Em caso de incêndio, os bombeiros voam para o local e apagam o fogo com a água coletada. Além disso, o Guardião Skyscraper oferece laboratórios de pesquisa científica especiais para os cientistas monitorarem a mudança climática e os efeitos no ecossistema.
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6. Fábrica de transformar poluição em energia
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6/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Yang Siqi, Zhan Beidi, Zhao renbo, Zhang Tianshuo
Origem: China A economia explosiva da China tem feito o país pagar um preço alto por se tornar a "fábrica do mundo". Está ficando poluída a uma velocidade alarmante. O objetivo do Projeto Azul é transformar essas partículas suspensas, nocivas à saúde, em energia verde. Através de reações químicas, a torre combinaria o monóxido de carbono com outras substâncias para gerar metano.
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7. E que tal um grande ralo submarino?
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7/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Sung Jin Cho
Origem: Coreia do Sul Globalmente, milhões de toneladas de lixo vão parar no mar todos os anos. Como o plástico não é biodegradável, ele representa uma ameaça para milhares de animais marinhos. Pensando nisso, o designer sul-coreano Sung Jin Cho projetou o Seawer, um grande ralo de drenagem com 550 metros de diâmetro e 300 metros de profundidade para ser colocado bem abaixo de áreas afetadas, como a Grande Porção de Lixo do Pacífico. O projeto engole todos os tipos de lixo flutuante no mar através de suas camadas de filtros que separam as partículas dos fluidos. Todo o plástico recolhido é então levado para uma usina de reciclagem em cima da estrutura, enquanto a água do mar é filtrada e armazenada em um grande tanque de sedimentação no fundo, e depois é liberada de volta no oceano.
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8. A cidade que afunda (de propósito)
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8/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Eric Nakajima
Origem: Nova Zelândia Com catástrofes naturais cada vez piores e que não dão sinais de abrandamento, é preciso repensar a forma como as cidades devem ser reconstruídas após uma tragédia. Se tombou, acredita o designer Eric Nakajima, é sinal de que a infraestrutura não era adequada para as condições ambientais do local. Com isso em mente, ele projetou a Liquefactower, a cidade que afunda. É um sistema que se adapta às condições ambientais, sem a necessidade de ajustes, alteração ou correção. Para a nova cidade, o solo instável torna-se uma necessidade e não um fardo que a enterra em tempos adversos.
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9. Los Angeles integrada nas alturas
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9/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Ziwei Song
Origem: Estados Unidos Nas grandes cidades, é comum as rodovias segregarem as áreas comerciais dos locais residenciais. Da mesma forma, os arranha-céus exacerbam essa condição em vez de incentivar a integração urbana. A ideia do designer Ziwei Song é fazer uma ponte entre esses dois mundos, criando um único organismo arquitetônico que impulsione o intercâmbio cultural, atividades urbanas e interação social. Seu foco foi a cidade de Los Angeles, na Califórnia, EUA. O Skyvillage se ergue sobre as rodovias do lugar e de quebra traz cobertura verde capaz de filtrar a poluição dos carros nas estradas.
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10. Blossom Tower
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10/11 (Divulgação/eVolo)
Designer(s): Anthony Fieldman / RAFT Architects
Origem: Estados Unidos Uma flor símbolo nacional da Malásia, o hibiscos, é a inspiração para esta torre, que anuncia, graciosamente, sua presença no céu. Como a coroa de uma flor, o último andar da torre tem 29% mais espaço do que a sua base. Não é à toa. Lá em cima, há painéis solares que podem capturar ao máximo a energia para uso em sistemas da torre.
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11. Eles dão exemplo
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11/11 (Wikimedia Commons)