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Jihadistas executam homens favoráveis ao regime sírio

A ONG não informou a data das execuções nem se os homens são combatentes


	Imagem de vídeo postado no Youtube de execuções: vários sites jihadistas divulgaram o vídeo e afirmaram que foi gravado em 2012
 (AFP)

Imagem de vídeo postado no Youtube de execuções: vários sites jihadistas divulgaram o vídeo e afirmaram que foi gravado em 2012 (AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2013 às 10h01.

Damasco - Um vídeo divulgado nesta quinta-feira pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) mostra jihadistas executando pessoas favoráveis ao regime do presidente Bashar al-Assad.

A ONG, com sede em Londres, não informou a data das execuções nem se os homens são combatentes.

Os homens mortos pela Frente Al-Nosra, uma organização que jura lealdade à Al-Qaeda, "são favoráveis ao regime de Assad, mas não sabemos se são soldados", afirmou à AFP o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman.

O vídeo mostra um homem encapuzado, que lê um comunicado, e pelo menos outros nove com os olhos vendados, ajoelhados diante dele. Atrás aparecem duas bandeiras negras com a profissão de fé muçulmana.

"De acordo com a sharia (lei islâmica), o tribunal da Frente Al-Nosra condenou à morte estes soldados apóstatas, que cometeram massacres contra nosso povo na Síria", afirma o jihadista no vídeo.

Em seguida, ele pega o revólver e mata os prisioneiros um a um.

Vários sites jihadistas divulgaram o vídeo e afirmaram que foi gravado em 2012.

Em abril, o chefe da Al-Nosra, Abu Mohamad al-Julani, jurou lealdade ao líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri. Apesar de não ser o grupo mais importante em número de efetivos, é o mais bem equipado e o mais ativo.

Considerado uma "organização terrorista" por Washington, a Frente Al-Nosra ficou conhecida na Síria com atentados suicidas e depois virou uma força armada que combate, ao lado da insurgência, o regime de Assad.

O grupo está integrado por combatentes sírios e voluntários estrangeiros e aspira instaurar um Estado islâmico na Síria, projeto rejeitado pelo Exército Sírio Livre (ESL), o principal componente da rebelião.

*Matéria atualizada às 10h01

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