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Da Redação
Publicado em 26 de março de 2012 às 22h07.
França - Mohamed Merah, o jihadista que matou sete pessoas no sudoeste da França, entre eles os três estudantes e um professor judeus, passou três dias em Israel e nos Territórios Palestinos em 2010, informaram nesta segunda-feira fontes de segurança israelenses.
A polícia israelense indicou que está verificando as declarações do chefe de inteligência interna francês, Bernard Squarcini, ao jornal Le Monde, que indicou que Mohamed Merah havia sido detido e liberado em Jerusalém no ano de 2010 por posse de uma navalha.
Mohamed Merah chegou em setembro de 2010 pela ponte Allenby, que liga a Jordânia à Cisjordânia, ocupada por Israel, segundo fontes de segurança israelenses, e estava acompanhado de outros franceses.
O jovem, que entrou com um visto de turismo israelense, partiu três dias depois pela mesma ponte Allenby, acrescentaram as mesmas fontes.
Mohamed Merah havia citado entre as motivações de seus atos o destino dos palestinos sob a ocupação israelense, segundo o ministro francês do Interior, Claude Guéant, e uma jornalista da rede France 24, com quem tinha conversado por telefone.
Nos dias 11, 15 e 19 de março, o jovem de 23 anos matou sete pessoas em Toulouse e em Montauban: três paraquedistas, três alunos de uma escola e um professor judeu.
Merah foi morto na quinta-feira pelas forças especiais francesas no apartamento onde havia sido encurralado.