Jaqueline Roriz, deputada pelo DF: parlamentar pode ser casssada (Valter Campanato/ABr)
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2011 às 11h54.
Brasília - Termina hoje (5) o prazo para a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) apresentar defesa no processo a que responde na Corregedoria da Câmara por quebra de decoro parlamentar. O prazo refere-se a aditamento feito pelo PSOL à representação que investiga o vídeo em que Jaqueline aparece recebendo R$ 50 mil de propina. Agora, a defesa deverá explicar por que a deputada pagou com dinheiro da verba de gabinete o aluguel de uma sala comercial onde funcionaria o escritório de seu marido.
Depois das explicações de Jaqueline, o corregedor, deputado Eduardo da Fonte (PP-PE), deverá elaborar parecer que poderá ser encaminhado ao Conselho de Ética, onde ela também é investigada por meio de representação do PSOL. A parlamentar poderá sofrer três punições: advertência, suspensão temporária ou a perda de mandato. Caso seja cassada, ficará inelegível por oito anos.
Ela é alvo de denúncias de recebimento de dinheiro do delator do mensalão do Distrito Federal, Durval Barbosa. Na defesa apresentada ao Conselho de Ética, o advogado pede o trancamento da representação. José Eduardo Alckmin não trata, na defesa, da denúncia de recebimento de dinheiro ilícito, ele cita apenas que o conselho não deveria ter recebido a representação, uma vez que o fato ocorreu antes do início do mandato de Jaqueline na Câmara.