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Japão prorroga por um ano bloqueio comercial à Coreia do Norte

As sanções, que expiram no próximo dia 13, serão ampliadas e com isso serão bloqueadas todas as importações e exportações com o regime comunista

O quarto satélite espião custou 35,9 bilhões de ienes, e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 10,4 bilhões de ienes (Hannah Johnston/Getty Images)

O quarto satélite espião custou 35,9 bilhões de ienes, e as despesas relacionadas com seu lançamento alcançaram 10,4 bilhões de ienes (Hannah Johnston/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2012 às 23h41.

Tóquio - O Governo japonês nesta terça-feira (data local) estender por mais um ano as sanções comerciais mantidas desde 2006 sobre a Coreia do Norte, no meio da tensão pelo anúncio de Pyongyang de lançar um satélite em meados deste mês.

As sanções, que expiram no próximo dia 13, serão ampliadas e com isso serão bloqueadas todas as importações e exportações com o regime comunista, informou a agência de notícias local 'Kyodo'.

O bloqueio das relações comerciais entre os dois países foi imposto pelo Japão em julho de 2006, depois que a Coreia do Norte realizou testes com sete mísseis, um deles de longo alcance, que caíram no mar, perto do litoral japonês.

A prorrogação das sanções acontece em um momento no qual se elevou a tensão na região pelo lançamento de um satélite de observação terrestre mediante um foguete de longo alcance, previsto para acontecer entre o dia 12 e o dia 16 deste mês e que previsivelmente sobrevoará a província de Okinawa (sul do Japão).

Neste sentido, o Goveno japonês anunciou nesta segunda-feira que enviará cerca de 800 membros das Forças de Autodefesa à província.

Além disso, o Ministério da Defesa do país anunciou na última semana a ativação nas ilhas de Ishigaki e Miyako, em Okinawa, de um sistema de mísseis terra-ar PAC-3 com a intenção de derrubar o projétil norte-coreano se este ou seus fragmentos ameaçarem cair sobre solo japonês.

Tanto a Coreia do Sul quanto os EUA, o Japão e a ONU consideram que o lançamento da Coreia do Norte esconde um teste balístico de mísseis, algo que Pyongyang nega, alegando que se trata de 'um direito legítimo' e que seus fins são exclusivamente científicos.

Para poder mostrar suas intenções, os norte-coreanos permitirão que jornalistas e especialistas estrangeiros visitem a plataforma de lançamento para fazerem críticas. 

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