Usina de Fukushima: restrições desde o acidente nuclear (Kawamoto Takuo/Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 17h20.
Brasília – Sob severas restrições internacionais desde os acidentes nucleares em março, o Japão apelou à comunidade internacional para reduzir as limitações aos produtos oriundos do país. O ministro das Relações Exteriores do Japão, Matsumoto Takeaki, pediu ao primeiro-ministro da Grã-Bretanha, David Cameron, e o chanceler britânico, William Hague, para que intercedam na União Europeia para diminuir as restrições aos produtos japoneses.
Na conversa com Cameron e Hague, Matsumoto disse que as restrições da União Europeia são um “exagero”. Ele pediu a ambos que tentem minimizar as medidas.
Paralelamente, o presidente da Tokyo Electric Power Company (Tepco), Masataka Shimizu, que é responsável pela gestão da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, onde houve vazamentos e explosões radioativas, visitou as 12 cidades afetadas pelos acidentes.
Ao passar pela primeira comunidade, na cidade de Hirono, Província de Fukushima, Shimizu pediu desculpas aos moradores. O prefeito mostrou uma espécie de quartel general que foi montado para servir de apoio aos moradores e também de ajuda para quem vive na cidade de Iwaki.
Nos encontros com os moradores e autoridades locais, Shimuzu prometeu intensificar esforços para controlar a situação na usina. Para as autoridades das cidades afetadas, o ideal é que a empresa que administra a usina pague uma indenização para os moradores que tiveram de deixar suas casas.
Depois do terremoto seguido por tsunami no dia 11 de março, a Usina Nuclear de Fuskushima Daiichi sofreu danos em vários de seus reatores provocando vazamentos e explosões radioativas. Para evitar o agravamento da situação, foram tomadas medidas, como o isolamento das áreas atingidas.