Japão: além dos 1,02 milhão de moradores retirados, outros 930 mil outros foram aconselhados a deixar Kagoshima e Miyazaki (Mandatory/Reuters)
Reuters
Publicado em 3 de julho de 2019 às 11h10.
Última atualização em 3 de julho de 2019 às 11h18.
Tóquio — O Japão ordenou que mais de 1 milhão de pessoas de Kyushu, ilha no extremo sul do país, busquem proteção em abrigos e outras áreas seguras nesta quarta-feira, já que chuvas intensas ameaçam desencadear amplos deslizamentos de terra.
Algumas partes do sul de Kyushu tiveram até 100 centímetros de chuva desde sexta-feira, aproximadamente a quantidade esperado para todo o mês de julho, disse a emissora japonesa NHK, e meteorologistas acreditam que até 30 centímetros adicionais podem cair em algumas áreas até a noite de quinta-feira.
Ordens de retirada foram emitidas para 1,02 milhão de moradores das regiões de Kagoshima e Miyazaki, no extremo sul de Kyushu, segundo a NHK. Cerca de 930 mil outros foram aconselhados a partir, mas não havia dados imediatos sobre quantos de fato o fizeram.
"Moro sozinha perto de um rio, e assusta pensar na água subindo", disse uma mulher em um abrigo à NHK. Outra disse que o volume de chuva que caiu foi "terrível".
Imagens de televisão mostraram rios repletos de água marrom em alta velocidade, nas nenhum havia transbordado até a noite local desta quarta-feira, embora um dique baixo tenha se rompido.
Vários deslizamentos de terra pequenos foram relatados, inclusive um que arrastou dois carros. Até agora não há relatos de feridos.
Em Tóquio, o primeiro-ministro Shinzo Abe disse que os moradores deveriam "adotar medidas para proteger suas vidas, inclusive a saída precoce", e ordenou que os militares se preparem para operações de resgate.