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Japão: governo reduz previsão de crescimento para 2011

Segundo o governo, a medida reflete os efeitos do terremoto e do tsunami - que abalaram o país no dia 11 de março - na atividade econômica do país

Olimpíadas em Tóquio simbolizariam a recuperação do país depois do grande terremoto de março de 2011 (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

Olimpíadas em Tóquio simbolizariam a recuperação do país depois do grande terremoto de março de 2011 (Japan National Tourism Organization/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 23h32.

Tóquio - O governo japonês cortou nesta sexta-feira em um ponto porcentual sua previsão de crescimento do PIB no ano fiscal de abril de 2011 a março de 2012, deixando-o em 0,5%.

Segundo o governo, a medida reflete os efeitos do terremoto e do tsunami - que abalaram o país no dia 11 de março - na atividade econômica do país.

A nova estimativa se aproxima da formulada pelo banco central do país, que a reduziu a 0,4% no mês passado, ao considerar o forte impacto da catástrofe nas empresas, nas exportações e no consumo interno.

Apesar das dificuldades internas, a Bolsa de Tóquio abriu a sexta-feira em alta de 0,94%, mas segue em clima de instabilidade.
Nos primeiros negócios, o índice Nikkei 225 subia 84,41 pontos, aos 9.066,35 pontos.

Já os índice de Seul subia 1,47% e Sidney ganhava 1,3% na abertura. Hong Kong, por sua vez, abriu em alta de 0,85%.

As bolsas asiáticas seguiam a tendência da véspera em Wall Street e nos pregões europeus e latino-americanas, que fecharam em forte alta após as perdas generalizadas de quarta-feira.

Na quinta-feira, em Wall Street, o Dow Jones subiu 3,95% e o Nasdaq 4,69%.

Na Europa, Milán subiu 4,10%; Madri 3,56%; Paris 2,89%, Londres 3,11%, e Frankfurt 3,28%.

Na América Latina, os destaques foram o Brasil, com a Bovespa subindo 3,79%, o México, com 4,26%, Lima (Peru), com 3,74% e Buenos Aires (Argentina), que fechou em alta de 4,95%.

A alta de Tóquio nesta sexta-feira (local), no entanto, pode ser freada pelas incertezas em torno da crise da dívida na Zona Euro e da economia americana, disse Yutaka Miura, analista da Mizuho Securities.

"A alta volatilidade nos mercados europeus e americano poderá continuar durante um tempo, até que sejam resolvidas as questões fundamentais", disse ele à agência Dow Jones Newswires.

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