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Japão estende funcionamento de 2 reatores de mais de 40 anos

As unidades Takahama 1 e 2, administrada pela companhia Kansai Electric Power, poderão, teoricamente, funcionar 20 anos mais


	Takahama: em teoria, Takahama 1 poderá funcionar até novembro de 2034 e Takahama 2 até novembro de 2035
 (Jiji Press/AFP)

Takahama: em teoria, Takahama 1 poderá funcionar até novembro de 2034 e Takahama 2 até novembro de 2035 (Jiji Press/AFP)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2016 às 12h00.

A agência de regulação nuclear japonesa autorizou nesta segunda-feira, de forma excepcional, que dois reatores nucleares de mais de 40 anos funcionem além desse limite, depois de ter certificado sua conformidade técnica, segundo as novas normas de segurança.

As unidades Takahama 1 e 2, administrada pela companhia Kansai Electric Power, poderão, teoricamente, funcionar 20 anos mais, apesar de o Japão ter fixado quatro décadas como tempo de duração para a exploração dos reatores.

É a primeira vez que a duração de exploração dos reatores nucleares japoneses se prolonga por mais de 40 anos, o limite estabelecido segundo critérios rígidos para evitar uma nova catástrofe como a de Fukushima em 2011.

Os membros da autoridade de regulação nuclear aprovaram nesta decisão por unanimidade.

Em teoria, Takahama 1 poderá funcionar até novembro de 2034 e Takahama 2 até novembro de 2035.

Os dois reatores estão atualmente paralisados. Grupos de cidadãos contrário à energia nuclear, apoiados pela organização ecologista Greenpeace, recorreram à Justiça no dia 14 de abril para evitar que fossem reativados.

"A autoridade de regulação nuclear assinou hoje seu pior fracasso em sua missão", advertiu nesta segunda-feira a ONG em comunicado.

Para o organismo regulador, as unidades Takahama 1 e 2 obedecem às mais estritas disposições técnicas para poder responder corretamente a riscos de catástrofe natural, acidente de avião ou atentado.

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