A decisão, aprovada nesta terça-feira pelo primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, amplia o número de indivíduos sujeitos a esse tipo de sanções para 59 e o de entidades para 35 (Kazuhiro Nogi/AFP)
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2012 às 06h36.
Tóquio - O Japão anunciou nesta terça-feira o endurecimento de suas sanções contra a Síria, com o congelamento de ativos de 36 indivíduos e 19 organizações vinculadas ao regime de Damasco para aumentar a pressão sobre o presidente sírio, Bashar al-Assad.
A decisão, aprovada hoje pelo Gabinete do primeiro-ministro, Yoshihiko Noda, em virtude da lei nacional de divisas e comércio internacional, amplia o número de indivíduos sujeitos a esse tipo de sanções no Japão para 59 e o de entidades para 35.
Entre as pessoas afetadas a partir de hoje se encontra o governador do Banco Central da Síria, Mayaleh Adib, e 35 ministros, vice-ministros e assessores do Governo de Assad.
A lista de entidade inclui os Ministérios da Defesa e do Interior da Síria, além do Escritório de Segurança Nacional e empresas do setor petrolífero como a Syrian Petroleum Company (SPC) e a Syrian Company for Oil Transport (SCOT).
Com as novas medidas, as empresas japonesas precisarão solicitar a permissão do Governo do seu país para realizar transações financeiras com essas pessoas e organizações.
O Ministério das Relações Exteriores do Japão explicou através de comunicado que as sanções foram ampliadas a fim de contribuir para os esforços internacionais que visam a solucionar a crise na Síria.