Japão: disse poder exercer o direito de autodefesa "coletiva" e ativar um destruidor contra míssil da Coreia do Norte (Toru Hanai/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 10 de agosto de 2017 às 07h46.
Última atualização em 10 de agosto de 2017 às 10h03.
Whashington - O ministro da Defesa do Japão, Itsunori Onodera, afirmou que seu país poderia derrubar mísseis da Coreia do Norte, em favor dos Estados Unidos, se o regime de Kim Jong-un disparasse contra Guam, território americano no Pacífico e que contém bases militares do Exército dos EUA.
Em sessão parlamentar nesta quinta-feira, o ministro afirmou que o ataque no território dos Estados Unidos seria uma emergência nacional japonesa porque ameaçaria a existência do Japão como uma nação.
Ele disse que, nesse caso, o Japão pode exercer o direito de autodefesa "coletiva" e ativar um destruidor contra míssil através de seu sistema de defesa.
O comentário de Onodera ressalta o cretense papel militar japonês. No ano passado, uma lei entrou em vigor no país permitindo que os militares japoneses defendam os Estados Unidos e outros aliados que estiverem sob ataque inimigo. Fonte: Associated Press.