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Japão desviará voos por causa de lançamento norte-coreano

Companhias aéreas do país modificarão a rota habitual de voos à Indonésia, Filipinas e Cingapura

Segundo a Japan Airlines (JAL), o desvio na rota representará um atraso nas chegadas de seus quatro voos de entre 5 e 20 minutos (Divulgação)

Segundo a Japan Airlines (JAL), o desvio na rota representará um atraso nas chegadas de seus quatro voos de entre 5 e 20 minutos (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2012 às 10h28.

Tóquio - As companhias aéreas japonesas Japan Airlines (JAL) e All Nippon Airways (ANA) anunciaram nesta segunda-feira que desviarão a rota de seus voos à Indonésia, Filipinas e Cingapura desde a próxima quinta-feira perante o eventual lançamento de um satélite norte-coreano.

As companhias aéreas modificarão para o oeste a rota habitual de nove voos internacionais para evitar a trajetória do satélite de observação norte-coreano, cujo lançamento com um foguete de longo alcance está previsto para acontecer entre a quinta-feira, dia 12, e a segunda-feira, 16 de abril, das 7h às 12h no horário local.

Segundo a JAL, a nova rota representará um atraso nas chegadas de seus quatro voos de entre 5 e 20 minutos, enquanto a ANA, que conta com 5 voos diários, não espera que a modificação gere nenhuma mudança de horários, anunciou a agência local "Kyodo".

A estimativa é de que os primeiros fragmentos do foguete propulsor norte-coreano caiam em uma região do Mar Amarelo a cerca de 130 quilômetros ao oeste da Coreia do Sul, enquanto está previsto que o segundo conjunto de fragmentos caia no Oceano Pacífico, a cerca de 130 quilômetros ao leste da ilha filipina de Luzon.

O Governo das Filipinas decretou na semana passada uma zona área de exclusão que cobre a trajetória inicial prevista pelo satélite.

Além disso, espera-se que o foguete portador sobrevoe também as ilhas de Sakishima (província de Okinawa), onde o Japão estabeleceu um plano de contingência para derrubar o projétil caso modifique sua trajetória e represente um risco para o país.

Pyongyang sustenta que o lançamento do satélite tem fins científicos, por isso que permitiu a entrada de especialistas e jornalistas de outros países perante as críticas da comunidade internacional, que entende o teste como uma prova encoberta de um míssil balístico.

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