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Japão demite três autoridades devido à crise nuclear e cobra responsabilidades

Novas demissões ocorrem cinco meses depois do acidente nuclear em Fukushima

Ministro da Indústria e Comércio do Japão, Banri Kaieda, comunicou as demissões e disse que planeja se demitir para assumir a responsabilidade (Divulgação/Tepco)

Ministro da Indústria e Comércio do Japão, Banri Kaieda, comunicou as demissões e disse que planeja se demitir para assumir a responsabilidade (Divulgação/Tepco)

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Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 09h31.

Brasília - Em meio à crise nuclear, o governo do Japão demitiu o chefe da Agência de Segurança Nuclear, Nobuaki Terasaka, o chefe da Agência de Recursos Naturais e Energia, Tetsuhiro Hosono, e o vice-ministro das Finanças, Indústria e Comércio, Zazuo Matsunaga. As demissões ocorreram cinco meses depois dos vazamentos e explosões radioativas.

O ministro da Indústria e Comércio do Japão, Banri Kaieda, disse que as três autoridades - Terasaka, Hosono e Matsunaga - serão responsabilizadas pela “má administração dos problemas”. O ministro também planeja demitir-se do cargo para assumir a responsabilidade por suas ações.

Em 11 de março, um terremoto seguido por tsunami atingiu de forma mais intensa as regiões do Centro e Nordeste do Japão. Os abalos provocaram danos na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, a Nordeste do país, gerando vazamentos e explosões. Dias depois, o governo constatou que o ar, a água e a terra em volta da usina estavam contaminados.

Para evitar o agravamento da situação, cidades inteiras ao redor da usina foram esvaziadas e proibido o consumo de produtos da região. Moradores que trabalhavam no campo estão impedidos de voltar para suas atividades e as crianças e os adolescentes são mantidos em escolas provisórias.

*Com informações da BBC Brasil

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