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Japão considera usar reserva de petróleo para conter alta de preço

Iniciativa pode enfrentar dificuldades pois legislação só permite uso para desastres naturais e choques de oferta

Petróleo: Estados Unidos pediu que países, incluindo China, considerem uso de reservas para conter alta (Jessica Lutz/Reuters Business)

Petróleo: Estados Unidos pediu que países, incluindo China, considerem uso de reservas para conter alta (Jessica Lutz/Reuters Business)

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Reuters

Publicado em 20 de novembro de 2021 às 14h40.

O Japão está considerando liberar petróleo de suas reservas para conter a alta dos preços da commodity pela primeira vez, informou a agência de notícias Kyodo neste sábado, enquanto o primeiro-ministro do país, Fumio Kishida, sinalizou disposição em conter os saltos nos preço do petróleo após um pedido dos Estados Unidos.

No entanto, o Japão pode ter dificuldades para justificar tal medida, já que, segundo suas próprias leis, o país pode liberar reservas apenas em tempos de restrições de oferta ou desastres naturais, mas não para reduzir os preços.

O governo do presidente norte-americano, Joe Biden, que está enfrentando índices de aprovação em queda e preços mais altos da gasolina, pressionou algumas das maiores economias do mundo a considerarem a liberação de petróleo de suas reservas estratégicas para conter os altos preços da energia.

Os pedidos incluíram a China pela primeira vez em comunicação para que considere a liberação de estoques de petróleo.

"Estamos considerando o que podemos fazer legalmente com base na premissa de que o Japão vai se coordenar com os Estados Unidos e outros países envolvidos", disse Kishida a repórteres. "Queremos tirar uma conclusão depois de considerar detalhadamente a situação que cada país enfrenta e o que o Japão pode fazer."

O Japão usou suas reservas no passado para lidar com as consequências da Guerra do Golfo, no início de 1990, e com o terremoto e tsunami mortais em 2011.

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