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Japão condena novos lançamentos mísseis norte-coreanos

Segundo dados do Ministério japonês de Defesa, os três mísseis percorreram cerca de mil quilômetros antes de cair em águas da zona econômica exclusiva japonesa


	Japão: é a segunda vez que um projétil norte-coreano cai nessa zona
 (Hannah Johnston/Getty Images)

Japão: é a segunda vez que um projétil norte-coreano cai nessa zona (Hannah Johnston/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2016 às 08h49.

Tóquio - O governo do Japão condenou nesta segunda-feira os novos lançamentos de tres mísseis por parte da Coreia do Norte, que segundo os cálculos caíram dentro de uma zona econômica exclusiva (ZEE) do país asiático no Mar do Japão (Mar do Leste).

Os lançamentos são uma "clara violação" das resoluções do Conselho de Segurança da ONU, disse o governo japonês em comunicado recolhido pela agência "Kyodo" no qual acrescenta que protestará "energicamente contra a Coreia do Norte".

Os projéteis, cujo tipo ainda não foi determinado, foram lançados durante a tarde de Seul desde Hwangju (oeste) e após atravessar boa parte do país, foram a parar no mar, segundo informações do Estado-Maior Conjunto sul-coreano.

Segundo dados do Ministério japonês de Defesa, os três mísseis percorreram cerca de mil quilômetros antes de cair em águas da zona econômica exclusiva (ZEE) japonesa, a segunda vez em apenas um mês desde que Pyongyang lançau com sucesso um míssil balístico de médio alcance em 3 de agosto que caiu nessa mesma área.

O Executivo japonês informou que não ocorreram danos em aviões e nem navios pesqueiros nas zonas do impacto, e assegurou que tomará "todas as medidas possíveis para se preparar para uma situação imprevisível".

É a segunda vez que um projétil norte-coreano cai nessa zona e a segunda desde 1998 que cai em uma de suas ZEE, o que gera preocupação no governo japonês, que teme que a segurança de suas atividades marítima e aeronáutica sejam comprometidas.

Por causa daquele lançamento, o Japão mantém ativo de forma indefinida seu sistema de intercepção de mísseis -anteriormente só ativava quando era detectada uma preparação de um lançamento na Coreia do Norte-, para estar preparado no caso de futuros disparos que ameacem a segurança do país asiático. 

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