Shinzo Abe: "realizo e apoio (a designação), pois eleva a pressão sobre a Coreia do Norte" (Kyodo/Reuters)
EFE
Publicado em 21 de novembro de 2017 às 06h36.
Última atualização em 21 de novembro de 2017 às 07h05.
Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, disse nesta terça-feira que seu governo respalda a decisão dos Estados Unidos de devolver à Coreia do Norte para a sua lista de países "patrocinadores do terrorismo", algo que considera que acrescentará pressão sobre Pyongyang.
"Realizo e apoio (a designação), pois eleva a pressão sobre a Coreia do Norte", disse Abe, em declarações aos veículos de imprensa em sua chegada ao Kantei, a residência do primeiro-ministro japonês, horas depois que o presidente americano, Donald Trump, anunciou a medida.
A inclusão da Coreia do Norte na lista de países "patrocinadores do terrorismo" será acompanhada de novas sanções unilaterais de Washington para seguir pressionando Pyongyang a encerrar seu desenvolvimento nuclear e que possa ser emitido hoje.
O ministro da Defesa, Taro Kono, afirmou que a iniciativa "contribuirá para os esforços como objetivo de fortalecer a pressão sobre a Coreia do Norte", afirmou, após uma reunião do Gabinete de Governo.
Durante o anúncio da medida em reunião com membros do seu gabinete realizada ontem, na Casa Branca, Trump disse que o retorno do país asiático para esta lista "deveria ter acontecido há anos" e pediu para o regime norte-coreano que "encerre o desenvolvimento nuclear e de mísseis balísticos".
A Casa Branca já tinha antecipado nas últimas semanas que Trump avaliava voltar a incluir Coreia do Norte na lista de países que os EUA consideram "patrocinadores do terrorismo", ao lado do Irã, Síria e Sudão.