Mundo

Japão admite que China já é a 2ª maior economia do mundo

Ministro de Política Econômica japonês também considerou que o forte crescimento chinês é positivo para o seu país

Centro financeiro de Tóquio, no Japão: agora eles estão em terceiro (Junko Kimura/Getty Images)

Centro financeiro de Tóquio, no Japão: agora eles estão em terceiro (Junko Kimura/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 06h30.

Tóquio - O Japão admitiu nesta quinta-feira ter perdido para a China o posto de segunda maior economia do mundo, antes mesmo de divulgar os dados do seu PIB referentes ao último trimestre de 2010, o que ocorrerá em meados de fevereiro.

O ministro de Política Econômica japonês, Kaoru Yosano, disse nesta quinta-feira que "provavelmente" a China superou o Japão, mas considerou que o forte crescimento chinês é positivo para o seu país, informou a agência local "Kyodo".

A China anunciou nesta quinta-feira que seu Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 10,3% em 2010, para cerca de US$ 6 trilhões em termos nominais.

Segundo as estimativas do Governo japonês, o PIB do país chegou a US$ 5,5 trilhões. Os dados referentes ao último trimestre do ano, no entanto, só serão divulgados em 14 de fevereiro.

Entre janeiro e setembro, o Japão conseguiu manter o título de segunda potência mundial, mas por pouca margem.

Nesses nove meses, o PIB japonês foi de US$ 3,967 trilhões, contra US$ 3,947 trilhões dos chineses.

No último trimestre do ano, o Governo do Japão informou que houve uma desaceleração em consequência da queda das exportações e do consumo, frente ao crescimento de 4,5% do PIB entre julho e setembro.

O Banco do Japão (BOJ) prevê que o Japão crescerá 2,1% durante este ano fiscal, que será concluído em março de 2011, e 1,8% no ano seguinte, embora os analistas prevejam uma revisão ligeiramente para cima nos próximos dias.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaIndicadores econômicosJapãoPaíses ricosPIB

Mais de Mundo

À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro

Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história

RFK Jr promete reformular FDA e sinaliza confronto com a indústria farmacêutica

Trump nomeia Robert Kennedy Jr. para liderar Departamento de Saúde