Chuvas: a Agência Meteorológica de Japão (JMA, na sigla em inglês) acionou o alerta máximo em seis cidades: Fukuoka, Saga e Nagasaki (sudoeste), Hiroshima, Tottori e Okayama (oeste) (Kyodo/Reuters)
EFE
Publicado em 6 de julho de 2018 às 09h48.
Última atualização em 6 de julho de 2018 às 09h52.
Tóquio - A metade sul do Japão está em máximo alerta por causa de chuvas recordes que deixaram até o momento pelo menos três mortos e quatro desaparecidos, e levaram as autoridades a recomendar a evacuação de cerca de 570 mil pessoas.
A Agência Meteorológica de Japão (JMA, na sigla em inglês) acionou o alerta máximo em seis cidades: Fukuoka, Saga e Nagasaki (sudoeste), Hiroshima, Tottori e Okayama (oeste), que "poderiam experimentar chuvas nunca vistas antes", como disse em entrevista coletiva membros do órgão.
"O país vive uma situação anormal de intensas precipitações, podendo acontecer deslizamentos e inundações a qualquer momento", advertiu a JMA.
Pelo menos três pessoas morreram e quatro estão desaparecidas, segundo números divulgados pela emissora pública "NHK".
Duas das vítimas são homens de 59 anos, um que foi arrastado por um rio em Hiroshima, e um morador de Hyogo que faleceu enquanto tentava limpar o lixo que as chuvas tinham arrastado até uma obra.
A terceira vítima é uma mulher de 52 anos que morreu depois que o seu carro foi arrastado por um rio em Kameoka (Kioto) na noite de quinta-feira, segundo a "NHK".
As autoridades locais recomendaram a evacuação de 570 mil pessoas em 17 cidades e advertiram à população sobre o risco de transbordamentos de rios e deslizamentos de terra após o alagamento do terreno por causa das chuvas.