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Jacob Zuma sobrevive a moção de desconfiança na África do Sul

O presidente do país, que está no poder desde 2009, possui um histórico de acusações de corrupção e abuso de influência

Jacob Zuma: o presidente está no poder desde 2009 (Stephane de Sakutin/AFP)

Jacob Zuma: o presidente está no poder desde 2009 (Stephane de Sakutin/AFP)

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Reuters

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 19h31.

Cidade do Cabo - O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, sobreviveu nesta terça-feira a uma tentativa no Parlamento de forçá-lo a deixar o cargo, mas ficou politicamente prejudicado após alguns membros de seu partido governista Congresso Nacional Africano (ANC) votarem ao lado da oposição.

Zuma, de 75 anos e no poder desde 2009, recebeu 198 votos, contra 177 votos da oposição, em uma moção de desconfiança realizada por voto secreto. Houve nove abstenções.

Parlamentares do ANC começaram a cantar e dançar no Parlamento antes mesmo de o locutor da câmara anunciar o resultado da votação a favor de Zuma, cujos oito anos no poder têm sido marcados por acusações de corrupção.

"Eles estão bombeando propaganda através da mídia de que o ANC não é mais apoiado pelo povo. Isto é a imaginação deles mesmos", disse Zuma para uma multidão do lado de fora do Parlamento, na Cidade do Cabo, após o resultado ser anunciado.

"O ANC é apoiado pela maioria esmagadora", afirmou, antes de começar a cantar, contar piadas e dizer a seus apoiadores que a oposição foi frustrada em uma tentativa de tomar o poder.

Zuma, que é líder da economia mais industrializada da África desde 2009, agora sobreviveu a nove moções de desconfiança, apesar de um histórico no cargo repleto de acusações de corrupção e abuso de influência.

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