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Jacob Zuma: Resolução da ONU não autoriza 'assassinato político' de Kadhafi

Segundo presidente sul-africano, acordo era apenas para assegurar ajuda humanitária à Líbia

Jacob Zuma (dir), da África do Sul: União Africana está preocupada com o caso da Líbia (AFP)

Jacob Zuma (dir), da África do Sul: União Africana está preocupada com o caso da Líbia (AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2011 às 15h09.

Pretória - A resolução da ONU sobre a Líbia não autoriza "uma mudança de regime ou um assassinato político" do líder Muamar Kadhafi, declarou neste domingo em Pretória o presidente sul-africano Jacob Zuma.

"Os bombardeios da Otan e de seus aliados são uma preocupação indicada por nosso comitê e pela Assembleia da União Africana (UA), pois a finalidade da resolução 1973 era proteger o povo líbio e permitir os esforços humanitários", declarou Zuma.

"A finalidade não era autorizar uma campanha para uma mudança de regime ou um assassinato político", declarou Zuma no início das conversações do comitê de mediação da União Africana na Líbia.

O comitê de mediadores, integrado por cinco chefes de Estado, está reunido neste domingo em Pretória para fazer um balanço de seu trabalho.

A reunião de Pretória começou no momento em que os rebeldes líbios indicaram que esperam uma oferta de Kadhafi que possa pôr fim a quatro meses de conflito.

O comitê liderado pelo presidente da Mauritânia, Mohamed Uld Abdel Aziz, é composto por seus colegas Jacob Zuma, Denis Sassou Nguesso (Congo), Amadou Toumani Touré (Mali) e Yoweri Museveni (Uganda).

Esta reunião é realizada pouco antes da 17ª cúpula da União Africana, em Malabo, Guiné Equatorial, de 30 de junho a 1º de julho.

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