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J.K. Rowling afirma que é preciso se orgulhar da democracia

A escritora confessou que passou a noite acordada esperando o resultado do plebiscito sobre a independência da Escócia


	J. K. Rowling: a escritora doou 1,25 milhão de euros à campanha pela permanência no Reino Unido
 (Suzanne Plunkett/Files/Reuters)

J. K. Rowling: a escritora doou 1,25 milhão de euros à campanha pela permanência no Reino Unido (Suzanne Plunkett/Files/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 07h07.

Edimburgo - A autora de Harry Potter, J.K. Rowling, inglesa, mas estabelecida em Edimburgo, disse nesta sexta-feira que é preciso sentir "orgulho" do processo democrático após o "não" vencer o referendo de independência da Escócia.

Em mensagem no Twitter, a escritora, que doou 1,25 milhão de euros à campanha pela permanência no Reino Unido, confessou que passou a noite acordada esperando o resultado.

"Fiquei acordada toda a noite vendo como a Escócia fazia história. Uma participação enorme, um processo democrático pacífico: deveríamos estar orgulhosos", escreveu.

Rowling foi alvo de insultos e críticas após anunciar no último mês de junho seu apoio à campanha unionista, liderada pelo ex-ministro trabalhista Alistair Darling.

A autora, que nasceu em Iate, no condado de Gloucestershire (sudoeste da Inglaterra), viveu na Escócia 21 anos e atualmente tem residência na capital, Edimburgo.

Ao explicar sua decisão de apoiar o "não", Rowling declarou que, mesmo se a independência trouxesse oportunidades, também acarretaria "sérios riscos".

"Minhas dúvidas em aceitar a independência não têm a ver com uma falta de convicção sobre o extraordinário povo da Escócia ou suas conquistas", declarou a autora, simpatizante do Partido Trabalhista, "mas se deviam à crença que a região necessitava do Reino Unido para competir em um mundo globalizado". 

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