Ministra do Meio Ambiente citou também a criação da Agenda 2020, que deve ser apresentada em 2012, ano em que o Brasil sediará a Conferência Climática da ONU, Rio 20. (Wilson Dias/ABr)
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2011 às 17h39.
São Paulo - A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anunciou o projeto de conservação de 220 espécies ameaçadas de extinção. A declaração foi feita na última semana e o projeto deve ter todas as suas diretrizes finalizadas até o final deste ano.
Atualmente, a lista vermelha é composta por 627 animais que correm risco de serem extintos. Portanto, o plano mais imediato de governo não abrange todas as espécies ameaçadas. O projeto maior deverá ser finalizado até o ano de 2014.
Em sua declaração, a ministra apontou três pontos como sendo os principais desafios da conservação. O primeiro deles é a elaboração de uma estratégia, que seria chamada de Agenda 2020 e deve ser apresentada em 2012, ano em que o Brasil sediará a Conferência Climática da ONU, Rio+20.
A segunda preocupação do ministério é conseguir integrar os estados às políticas nacionais de preservação das espécies ameaçadas. Para isso, os governos estaduais precisam impor regras para a conservação de toda a biodiversidade, já que atualmente a maior parte das espécies resguardadas está em reservas nacionais, conforme explicou a ministra.
O terceiro ponto inclui a ciência e prevê que os trabalhos de gestão ambiental sejam feitos em parceira com o desenvolvimento tecnológico. Utilizando os dois segmentos de maneira a acrescentarem e darem suporte um ao outro.
Izabella também citou as alterações no Código Florestal, que segundo ela podem servir de maneira positiva para o cuidado com as espécies em extinção. A ministra alegou que a proposta oferece incentivos aos proprietários que criarem áreas de preservação em seus terrenos. Além disso, ela disse acreditar que a votação, que há mais de um ano gera polêmicas, seja finalizada até o final de 2011.