Itália: pelo menos seis municípios foram gravemente afetados pelos impactos dos tremores de terra (Antonio Parrinello/Reuters)
Agência Brasil
Publicado em 27 de dezembro de 2018 às 10h47.
Última atualização em 27 de dezembro de 2018 às 11h03.
Após o terremoto causado possivelmente pela erupção do vulcão Etna, na Sicília, sul da Itália, o governo italiano se prepara para declarar estado de emergência e calamidade pública na região. Mais de 600 pessoas estão desalojadas, casas, edifícios e igrejas foram atingidos. Pelo menos seis municípios são apontados como os mais afetados pelos impactos dos tremores de terra.
O ministro do Interior da Itália, Matteo Salvini, chega hoje (27) à Catania, área mais afetada pelo terremoto de 4.8 na escala Richter e onde está o vulcão Etna, cuja erupção é apontada como principal causa para os tremores de terra. A expectativa é que seja decretado estado de emergência.
Antes, o Conselho de Governo da Região da Sicília se reunirá para declarar estado de calamidade. O presidente do órgão, Nello Musumeci, recebeu apoio e solidariedade de políticos de regiões vizinhas, porém está preocupado em recomeçar o processo de reconstrução.
O ápice do terremoto foi registrado entre a noite do dia 25 e a madrugada de ontem (26). Porém, ao longo dessa quarta-feira, o Instituto de Sismologia da Itália identificou vários momentos de tremores de terra na região da Catania, variando a partir de 2.0.
Pelo menos 600 pessoas ficaram deslocadas, 15 residências foram atingidas e as fachadas de edifícios e igrejas destruídos. Foram danificadas as fachadas das igrejas Maria Santissima del Carmelo e Aci Sant'Antonio, em Pennisi, além da estátua de Sant'Emidio, protetor das vítimas do terremoto.
Seis municípios das áreas de Zafferana Etnea, o Acireale, o Aci Sant'Antonio, o Aci Catena, o Aci Bonaccorsi e Santa Venerina são os mais afetados pelos impactos causados pelo terremoto.