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AFP
Publicado em 3 de dezembro de 2020 às 16h15.
Última atualização em 3 de dezembro de 2020 às 19h10.
O governo italiano sancionou, nesta quinta-feira, 3, um decreto-lei que restringe a mobilidade no país durante os feriados de Natal e Ano-Novo, como parte das medidas para combater a propagação da covid-19.
De 21 de dezembro a 6 de janeiro de 2021, é proibido se deslocar de uma região para a outra, exceto por motivos de saúde ou de trabalho.
A Itália está dividida em 20 regiões e as classificou por cor, de acordo com três níveis de risco de contágio: alto, intermediário e moderado.
Viajar para regiões com uma situação epidemiológica grave, classificada em vermelho, está proibido.
Nos dias 25 e 26 de dezembro, assim como no dia 1º de janeiro, será vedado o deslocamento para fora do próprio município, exceto por motivos de saúde e trabalho.
Primeiro país afetado pelo coronavírus na Europa, a Itália registrou até agora mais de 57.000 mortes. O governo teme uma terceira onda após as férias, se medidas rígidas não forem adotadas. O pico do segundo surto parece ter sido superado, sem que tenha sido necessário confinar todo país.
O chefe de governo, Giuseppe Conte, terá de assinar um decreto-lei mais detalhado durante o dia. Segundo a imprensa italiana, renovará o toque de recolher em vigor a partir das 22h locais.
Até agora, restaurantes e bares podem ficar abertos até as 18h locais, enquanto cinemas, teatros e salas de concerto permanecem fechados.
De acordo com vazamentos para a imprensa, o governo vai introduzir uma quarentena para os italianos vindos do exterior durante as férias de fim de ano e anunciará o fechamento das pistas e estações de esqui.