Mundo

Itália extraditará argelino acusado de ajudar terroristas

O argelino, Djamal Eddine Ouali, que deverá ser extraditado em um prazo de dez dias, apresentará um recurso ante a Corte de Cassação


	Bruxelas: Ouali, de 40 anos, foi detido graças a uma ordem de captura europeia emitida pela justiça da Bélgica
 (Christopher Furlong / Getty Images)

Bruxelas: Ouali, de 40 anos, foi detido graças a uma ordem de captura europeia emitida pela justiça da Bélgica (Christopher Furlong / Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2016 às 14h43.

A justiça italiana autorizou nesta sexta-feira a extradição à Bélgica de um argelino, detido no sábado, em Salerno (sul), por participar da falsificação de documentos utilizados por suicidas nos ataques de Paris e Bruxelas.

O argelino, Djamal Eddine Ouali, que deverá ser extraditado em um prazo de dez dias, apresentará um recurso ante a Corte de Cassação, indicou à imprensa seu advogado.

O pedido pode ser aceito, já que o argelino está sendo investigado na Itália por delitos penais.

Ouali, de 40 anos, foi detido graças a uma ordem de captura europeia emitida pela justiça da Bélgica.

"Foi aberta uma investigação e vários suspeitos foram colocados sob escuta e observação com o objetivo de localizar o ateliê para as falsificações", explicou no sábado em um comunicado o Ministério Público belga.

O argelino é acusado de formar parte de uma rede criminosa que fabricava documentos de identidade falsos e que favorecia a imigração clandestina.

Por enquanto não se sabem as razões pelas quais Ouali, detido na localidade de Bellizzi em uma operação conjunta do Serviço Central Antiterrorista e da Divisão de Operações Especiais da Polícia de Roma, estava na província de Salerno e se tinha contatos e apoios locais.

Acompanhe tudo sobre:BélgicaEuropaItáliaPaíses ricosPiigsTerrorismo

Mais de Mundo

Papa chama planos de Trump para deportação em massa de ‘desgraça’

Lula diz que torce pela gestão de Trump e que não quer briga com Venezuela: ‘Queremos paz’

Primeiro-ministro quer barrar compra de imóveis na Espanha por estrangeiros fora da UE

China enfrenta período mais longo de deflação desde anos 1960