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Itália aprova pagamento de € 40 bi em dívidas com empresas

Decreto é destinado a fornecer liquidez vital para empresas com pouco dinheiro e ajudar a enfrentar uma recessão profunda


	Itália: dívidas da administração pública da Itália têm sido alvo de reclamações por parte de empresas que vêm se esforçado para obter crédito em bancos, que também enfrentam condições difíceis de crédito.
 (Ezra Shaw/Getty Images)

Itália: dívidas da administração pública da Itália têm sido alvo de reclamações por parte de empresas que vêm se esforçado para obter crédito em bancos, que também enfrentam condições difíceis de crédito. (Ezra Shaw/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2013 às 18h02.

Roma - O governo da Itália aprovou um decreto no sábado que prevê o pagamento de cerca de 40 bilhões de euros de dívidas do Estado com empresas privadas a ser feito ao longo dos próximos 12 meses.

O decreto, destinado a fornecer liquidez vital para empresas com pouco dinheiro e ajudar a enfrentar uma recessão profunda, tinha sido programado para ser aprovado na quarta-feira, mas foi adiado devido a dúvidas sobre a forma de financiar a medida.

As dívidas da administração pública da Itália têm sido alvo de reclamações por parte de empresas que vêm se esforçado para obter crédito em bancos, que também enfrentam condições difíceis de crédito.

O governo de Mario Monti, que está deixando o poder, disse neste sábado estar comprometido a não violar o teto da União Europeia de déficit de 3 por cento do PIB.

"Nós temos que seguir um caminho entre os dois requisitos para ajudar a nossa economia a se recuperar ... e manter a discipllina orçamentária", disse o ministro da Economia, Vittorio Grilli, em entrevista coletiva. "É um caminho estreito, mas um caminho que é absolutamente viável." Segundo o governo, a liquidação das contas irá propiciar uma injeção de dinheiro extremamente necessária para uma economia estagnada na sua pior recessão em 20 anos.

A Itália tem enfrentado semanas de impasse político, incapaz de formar um governo de coalizão desde as eleições em fevereiro, enquanto os problemas econômicos continuam a se acumular.

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