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Itaipu poderá bater recorde de produção de energia em 2012

hidrelétrica terá a terceira maior produção de energia de sua história em 2011; meta é chegar a 100 mil megawatts no próximo ano

Subestação de energia elétrica (EXAME)

Subestação de energia elétrica (EXAME)

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 19h05.

Rio de Janeiro - O presidente da usina Itaipu Binacional, Jorge Miguel Samek, afirmou nesta quarta-feira que a hidrelétrica terá a terceira maior produção de energia de sua história em 2011, de 91 mil a 92 mil megawatts, e estimou que a hidrelétrica poderá chegar a 100 mil megawatts em 2012.

O resultado de 2011 deve ficar atrás apenas dos desempenhos de 2008, que foi de 94,5 mil MW, e, de 2000, de cerca de 93 mil.

"Somos a maior produção do mundo. (A hidrelétrica chinesa) Três Gargantas tem mais potência instalada que nós, mas produz 70 mil porque eles tem uso múltiplo do reservatório para degelo e outras atividades", disse Samek.

Segundo ele, 2011 foi muito bom em termos hidrológicos e o reservatório da usina está "repleto e vertendo água". Samek espera que em 2012 a produção possa atingir pelo menos 100 mil megawatts, com entrada em operação de novas linhas de transmissão para escoar a energia produzida pela usina.

Ele citou a entrada operação na semana passada de uma nova linha de transmissão ligando Cascavel (PR) a Foz de Iguaçu (PR). Além disso, Furnas estaria programando a construção de uma outra linha interligando Foz do Iguaçu à Porto Alegre, que ainda precisa ser licitada e tem perspectiva de entrar em operação em 2014. Há ainda outro projeto interligando Foz à Assunção, no Paraguai, celebrado pelos dois países na semana passada e previsto para entrar em funcionamento em 2012.

"Com a entrada dessa duas (linhas de transmissão) e, mais a do Paraguai, se tiver consumo, demanda e água, já vamos chegar em 100 mil MW no ano que vem", disse Samek a jornalistas na sede do BNDES.

O Paraguai consome 10 por cento da produção de Itaipu e, pelo acordo com o Brasil, cada país tem direito a 50 por cento da geração. A sobra paraguaia é vendida ao Brasil. Com a nova linha, essa participação deve atingir 12 a 13 por cento, segundo Samek.

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