O governo do Irã afirmou nesta terça-feira que os dirigentes israelenses deveriam ser julgados como "criminosos de guerra" pelo "massacre" na fronteira entre a Faixa de Gaza e Israel, onde soldados israelenses mataram 59 palestinos.
"O assassinato de crianças, mulheres e pessoas sem defesa da Palestina (...) se tornou a estratégia principal (de Israel) em 70 anos de ocupação", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores iraniano, Bahram Ghasemi, em uma nota publicada no site da chancelaria.
Ghasemi pediu à comunidade internacional para "atuar imediatamente e julgar os dirigentes israelenses como criminosos de guerra ante jurisdições internacionais".
Os soldados israelenses mataram na segunda-feira 59 palestinos, enquanto 2.400 ficaram feridos nas proximidades da barreira de segurança que separa o território palestino de Israel quando, a dezenas de quilômetros de distância, a embaixada dos Estados Unidos era inaugurada em Jerusalém.
Ghasemi disse que "os persistentes crimes" de Israel são "o resultado do apoio sem falha dos Estados Unidos" ao Estado hebreu.
O porta-voz iraniano também acusou, veladamente, os países da região de "traidores" e de "passividade indigna" por não condenarem com veemência as ações israelenses.
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1. Protestos na Faixa de Gaza, contra a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém
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1/15 Protestos na Faixa de Gaza, contra a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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2/15 Protestos na Faixa de Gaza, contra a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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10. EUA mudam sua embaixada em Israel para Jerusalém
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10/15 EUA mudam sua embaixada em Israel para Jerusalém (Ronen Zvulun/Reuters)
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11/15 Protestos na Faixa de Gaza, contra a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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15/15 Protestos na Faixa de Gaza, contra a mudança da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém (Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)
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