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Israel retira candidatura ao Conselho de Segurança da ONU

Candidatura do país tinha poucas perspectivas de êxito, dada a inimizade que mantém com os países árabes e sua difícil relação com a própria ONU

Israel: país disse que vai continuar trabalhando para obter sua "plena participação e inclusão" nos processos de tomada de decisão das Nações Unidas (David Silverman/Getty Images)

Israel: país disse que vai continuar trabalhando para obter sua "plena participação e inclusão" nos processos de tomada de decisão das Nações Unidas (David Silverman/Getty Images)

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EFE

Publicado em 4 de maio de 2018 às 19h23.

Nações Unidas - Israel anunciou nesta sexta-feira que decidiu retirar sua candidatura ao Conselho de Segurança da ONU para o biênio 2019-2020 e deixar essa aspiração para mais adiante.

A candidatura israelense concorria com as de Alemanha e Bélgica por duas vagas dentro do grupo da Europa Ocidental e outros países.

"Após consultar nossos parceiros, incluindo nossos bons amigos, o Estado de Israel decidiu adiar sua candidatura para um assento no Conselho de Segurança", informou a missão israelense em comunicado.

Mesmo assim, Israel disse que vai continuar trabalhando para obter sua "plena participação e inclusão" nos processos de tomada de decisão das Nações Unidas.

A priori, a candidatura israelense tinha poucas perspectivas de êxito, dada a inimizade que mantém com os países árabes e sua difícil relação com a própria ONU, à qual acusa de ser parcial.

Israel nunca fez parte do Conselho de Segurança, onde Estados Unidos, França, Reino Unido, Rússia e China tem os cinco assentos fixos e onde outros dez países lhes acompanham como membros não-permanentes em turnos de dois anos.

As eleições para o biênio 2019-2020 estão previstas o próximo mês e nelas votam os 193 Estados-membros da organização.

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